Biota Amazônia (Aug 2014)

MICROPROPAGAÇÃO DE <i>Aechmea setigera</i> Mart. ex Schult. & Schult. f.: UMA BROMÉLIA ENDÊMICA DA AMAZÔNIA OCIDENTAL

  • João Ricardo Avelino Leão,
  • Janaína Medeiros Vasconcelos,
  • Renata Teixeira Beltrão,
  • Andrea Raposo,
  • Paulo Cesar Poeta Fermino Junior

DOI
https://doi.org/10.18561/2179-5746/biotaamazonia.v4n2p117-123
Journal volume & issue
Vol. 4, no. 2
pp. 117 – 123

Abstract

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As bromélias da Amazônia são em geral pouco conhecidas. Aechmea setigera é uma bromélia endêmica da Amazônia com potencial ornamental. O objetivo do trabalho foi avaliar as respostas fisiológicas sob efeito de reguladores de crescimento nas etapas da micropropagação, bem como, estabelecer um protocolo como subsídio para a conservação. Plântulas germinadas e desenvolvidas in vitro foram inoculadas em meio de cultura MS líquidas estacionário acrescidas de 6-benzilaminopurina (BAP) em diferentes concentrações (0; 2,2; 4,4; 8,8 e 17,6 μM). Para o enraizamento, microbrotos foram transferidos para meio de cultura MS com 0; 2,4; 4,9; 9,8µM de ácido indolacético (AIA) e ácido indolbutírico (AIB). Após cinco subcultivos, o uso de 17,6 μM de BAP apresentou o maior número e o menor comprimento de brotações adventícias. Os teores de amido foram menores nos brotos induzidos com as menores concentrações de BAP. O uso de ácido indolbutírico nas concentrações de 4,9 e 9,8 μM promoveram o maior número de raízes adventícias regeneradas. Plantas jovens regeneradas foram aclimatizadas (99 %) utilizando substrato comercial em ambiente com 50 % de sombreamento. A micropropagação de A. setigera é uma estratégia viável para a produção de mudas e a conservação da espécie. Palavras-chave: Bromeliaceae, propagação in vitro, teores de amido, Amazônia Ocidental. DOI: http://dx.doi.org/10.18561/2179-5746/biotaamazonia.v4n2p117-123