Hansenologia Internationalis (Jun 1983)

Talassemia e hanseniase

  • Antonio Sérgio RAMALHO,
  • Walter PINTO JÚNIOR,
  • Luis Alberto MAGNA,
  • Bernardo BEIGUELMAN

DOI
https://doi.org/10.47878/hi.1983.v8.35590
Journal volume & issue
Vol. 8, no. 1

Abstract

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A talassemia β foi investigada em 165 brasileiros descendentes não miscigenados de italianos, 80 dos quais eram doentes de hanseníase, da forma virchowiana, e 85 estudantes universitários (grupo controle). A freqüência da talassemia foi de 6,25% entre os hansenianos e de 5,88% entre os estudantes. Apesar da similaridade da distribuição geográfica tanto da hanseníase quanto do gene da talassemia p em algumas regiões do globo, sobretudo da Ásia, a freqüência de indivíduos com o estigma talassêmico observada nas amostras analisadas não apoia a hipótese de que a hanseníase possa ter contribuído para manter as altas freqüências desse alelo, por intermédio da seleção a favor dos talassêmicos heterozigotos.

Keywords