Veritas (Jan 2008)
Truthiness and consequences in the public use of reason: useful lies, a noble lie, and a supposed right to lie
Abstract
O artigo mostra que há boas razões para questionar se abordagens embasadas na virtude sobre a questão da justiça podem adequadamente dar conta dos usos sofistas da mentira política-especialmente quando o pensamento sosfista estende-se ao ponto culminante do ceticismo moral, ou para além do gritante niilismo moral e seus usos cínicos. A fim de refutar tais usos, recorre-se à mais influente discussão sobre a mentira em Kant, que se encontra em seu artigo de 1797 chr(38)quot;Sobre o Suposto Dieito de Mentir por causa da Filantropia. chr(38)quot; Embora mantenha que o particular argumento moral kantiano contra Constant seja deficiente, o artigo argumenta que a posição especificamente política no argumento jurídico genérico de Kant é defensável. Mostra-se, portanto, que o relato kantiano das condições para a possível conformidade da política com os principios do direito efetivamente estabelece que um ato de mentir é passivel de impeachment e categoricamente exige o impeachment e a devida execução jurídica de tal delito