Revista Brasileira de História da Ciência (Dec 2023)
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Abstract
A vertente quantitativa marcou uma ruptura paradigmática na geografia a partir dos anos 1960: definiu o empenho com um modelo de ciência mais racional e objetivo. No Brasil, uma década depois, foi notório o protagonismo de geógrafas no episódio de renovação metodológica. O artigo, a partir de historiografias e textos de época, caracteriza o envolvimento de brasileiras com a nova geografia e sugere que essa história local poderia ser interpretada à luz da epistemologia feminista. Para isso, recorre à amostra de textos da filósofa Sandra Harding; e, extraindo algumas de suas considerações, conclui que a epistemologia crítica pode explicar alguns dos aspectos da vertente quantitativa brasileira.
Keywords