Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício (Mar 2019)
Comparação dos métodos de alongamento ativo estático, passivo estático e ativo dinâmico na flexibilidade do quadril
Abstract
Entretanto, cada método afeta diferentemente o sistema neuromuscular; portanto, cada método pode causar diferentes respostas agudas na flexibilidade. Objetivo: Comparar a flexibilidade no teste de sentar e alcançar após os métodos de alongamento ativo estático, passivo estático e ativo dinâmico com cargas equalizadas. Métodos: A amostra foi composta por 13 homens (idade: 26 ± 4,5 anos; estatura: 176 ± 5,4 cm; massa corporal total: 82 ± 7,5 kg) e 6 mulheres (idade: 23 ± 2,5 anos; estatura: 163 ± 4,3 cm; massa corporal total:55,2 ± 9,1 kg). Os sujeitos realizaram 3 visitas ao laboratório para testar o efeito dos métodos ativo estático (AE), passivo estático (PE) e ativo dinâmico (AD). Na condição de alongamento AE o sujeito sustentou isometricamente a flexão do quadril; na condição de alongamento PE, o sujeito foi alongado passivamente por um dos pesquisadores; e na condição de alongamento AD o sujeito realizou o movimento de flexão e extensão do quadril com cadência controlada. Em todas as condições 6 séries de 45” de duração com 45” de intervalo foi realizada com uma intensidade entre 70 e 90% da percepção subjetiva de desconforto nas extremidades do movimento. A flexibilidade foi avaliada através do teste de sentar e alcançar previamente e logo após cada condição. Uma ANOVA (3x2) de medidas repetidas com os fatores condição (AE, PE e AD) e momento de avaliação (Pré- e Pós-alongamento) comparou o desempenho no teste de sentar e alcançar. Resultados: Foi verificado aumento da flexibilidade após o método de alongamento AE (P <0,001), PE (P <0,001) e AD (P <0,001); entretanto, não foram verificadas diferenças entre os métodos. Conclusão: Os métodos de alongamento ativo estático, passivo estático e ativo dinâmico aumentaram a flexibilidade no teste de sentar e alcançar na mesma magnitude.