Olhar de Professor (Feb 2019)

O IDOSO NA UNIVERSIDADE: INCLUSÃO, EDUCAÇÃO E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

  • Rita de Cássia da Silva Oliveira,
  • Paola Andressa Scortegagna,
  • Flávia Oliveira Alves da Silva

DOI
https://doi.org/10.5212/OlharProfr.v.19i2.0001
Journal volume & issue
Vol. 19, no. 2

Abstract

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O envelhecimento da população mundial se apresenta como um fenômeno real, comprovado pelo censo que registra atualmente uma população de 25 milhões de idosos na sociedade brasileira. Ressalta-se que a educação se configura como uma importante ferramenta para a conscientização dos sujeitos e possibilita maior inclusão e participação social. O idoso sofre um processo de exclusão social, que aos poucos tenta ser superado pela implantação de políticas públicas que garantam direitos básicos a esta faixa etária, em especial aqui enfatizado o direito à educação, conforme prescrito no Estatuto do Idoso. Para a garantia deste direito, a sociedade deve se basear em uma concepção de inclusão não apenas como um movimento educacional, mas como um processo social e político. A educação inclusiva não é aquela que apenas aceita as diferenças, mas faz da diferença uma maneira distinta de expressão e de operacionalização do mundo. A universidade, no desempenho de suas funções (ensino, pesquisa e extensão), em especial, a extensão, oferece projetos para a educação do idoso, podendo-se citar a Universidade Aberta para a Terceira Idade. Este artigo objetiva refletir sobre a função extensionista da universidade e as Universidades Abertas para a Terceira Idade como ação para a inclusão e o empoderamento do idoso. O estudo também estabelece um perfil dos idosos que frequentam diferentes UATI brasileiras. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica e de campo, com a aplicação de questionários para idosos de 12 UATI de diferentes regiões geográficas. Pode-se identificar a heterogeneidade dos alunos das UATI investigadas.