Acta Scientiarum: Technology (Jul 2008)

A forma urbana e as viagens a pé – estudo de caso em uma cidade brasileira de porte médio = The urban form and foot travel – a case study in a mid-size brazilian city

  • Marcelo Augusto Amâncio,
  • Suely da Penha Sanches

Journal volume & issue
Vol. 30, no. 2
pp. 147 – 154

Abstract

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Este trabalho examina o relacionamento entre diversas características da forma urbana e o comportamento de viagem em uma cidade brasileira de porte médio, usando modelos de escolha modal que consideram os modos de transporte a pé e por automóvel particular. A fim de avaliar a influência marginal das variáveis que medem a forma urbanasobre a opção modal, dois modelos do tipo logit foram calibrados. O primeiro modelo (básico) inclui apenas uma variável socioeconômica (disponibilidade de automóvel) e o comprimento da viagem a ser realizada. O segundo modelo (expandido) inclui, além dasvariáveis do modelo básico, informações sobre as características da forma urbana nos setores de origem das viagens. Conforme o esperado, os modelos sugerem que maior diversidade de usos do solo e melhor permeabilidade nas zonas de origem das viagens aumentam aprobabilidade de viagens a pé. Por outro lado, a densidade de ocupação na zona de origem não apresentou efeito significativo na opção pela caminhada.This paper examines the relationship between several features of urban form and travel behavior in a mid-size Brazilian city, using modal choice models that consider walking and private automobile as the means of transportation. In order to evaluate the marginal influence of urban form variables on modal choice, two logit-type models were calibrated. The first model (basic) includes only a socioeconomic variable (automobile availability) and the trip length. The second model (expanded) includes, in addition to thevariables of the basic model, information on the characteristics of urban form in the areas of trip origin. As expected, the models suggest that a greater diversity of soil uses and betterpermeability in the areas of trip origin increase the probability of foot travel. On the other hand, occupation density in the area of trip origin showed no significant effect over the choice for walking.

Keywords