Comunicação e Sociedade (Jan 2013)

Para um imanentismo aberto (O reducionismo solipsista)

  • José Augusto Mourão

DOI
https://doi.org/10.17231/comsoc.1(1999).1437
Journal volume & issue
Vol. 1
pp. 41 – 60

Abstract

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A revolução galilaica era a «boa explicação». O reducionismo como método único e explicação única dos fenómenos parece ter entrado em crise. A situação actual da ciência implica uma multiplicidade de propostas de explicação. A linguística primeiro, a semiótica depois, cederam durante décadas ao desejo de um imanentismo metodológico, desenvolvendo representações arborescentes, nominalistas, do sentido. A hipótese localista de J. Petitot propõe sair deste solipsismo metodológico, reconhecendo que há entre o mundo real e a estrutura conceptual uma relação interactiva. Discutem-se aqui os limites do reducionismo fechado (solipsista), propondo-se um imanentismo aberto, via fenomenologia e ciências cognitivas.