Acta Cirúrgica Brasileira (Aug 2009)

The use of rocuronium in giant Amazon turtle Podocnemis expansa (Schweigger, 1812) (Testudines, Podocnemididae) Uso do rocurônio em tartaruga da Amazônia Podocnemis expansa (Schweigger, 1812) (Testudines, Podocnemididae)

  • Andréa Cristina Scarpa Bosso,
  • André Luiz Quagliatto Santos,
  • Fernando Moraes Machado Brito,
  • José Roberto Ferreira Alves Júnior,
  • Ednaldo Carvalho Guimarães

DOI
https://doi.org/10.1590/S0102-86502009000400011
Journal volume & issue
Vol. 24, no. 4
pp. 311 – 315

Abstract

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PURPOSE: To determine whether rocuronium would provide safe, short-term immobilization in Podocnemis expansa. METHODS: Twenty P. expansa, weighing on average 1.59 ± 0.28 kg, were subjected to two protocols: G1 0.25 mg/kg IM of rocuronium and 0.07 mg/kg IM of neostigmine, while G2 received 0.50 mg/kg IM of rocuronium and 0.07 mg/kg IM of neostigmine. The drugs were applied, respectively, in the left and right thoracic members. Assessments were made of the anesthetic parameters of respiratory frequency, heartbeat, righting reflex, cloacal relaxation, palpebral and pupilar reflexes, easy handling, muscle relaxation, locomotion, response to pain stimuli in the right thoracic members, pelvic members and tail, ambient humidity and temperature. RESULTS: They were not found statistical differences between the dosages for the majority of the assessments. G1 was as efficient as G2. A consistent neuromuscular blockade effect was recorded 12 ± 4.21 minutes in G1 and G2. All the animals were recovered in 150 minutes. CONCLUSIONS: Administration of rocuronium at dose of 0.25 to 0.5 mg/kg IM is a safe and effective adjunct to clinical proceedings or pre-anesthetics in P. expansa. Because rocuronium does not provide any analgesic or sedative effects, the duration of neuromuscular blockade without anesthesia should be minimized to avoid undue stress.OBJETIVO: Determinar se o rocurônio promove imobilização segura e de curta duração em Podocnemis expansa. MÉTODOS: Vinte P. expansa com média de peso 1,59 ± 0,28 kg, foram submetidas a dois protocolos: G1 recebeu rocurônio 0,25 mg/kg IM e neostigmina 0,07 mg/kg IM enquanto G2 rocurônio 0,50 mg/kg IM e neostigmina 0,07 mg/kg IM, aplicados no membro torácico esquerdo e direito, respectivamente. Observaram-se os parâmetros anestésicos: freqüência respiratória e cardíaca, reflexo de endireitamento, relaxamento do esfíncter da cloaca, reflexo palpebral e pupilar, facilidade de manipulação, relaxamento muscular, locomoção, resposta aos estímulos dolorosos no membro torácico direito, nos membros pelvinos e na cauda, temperatura e umidade ambiental. RESULTADOS: Não foram encontradas diferenças estatísticas entre as doses para a maioria dos parâmetros e o G1 foi tão eficiente quanto o G2. Um bloqueio neuromuscular consistente foi observado aos 12 ± 4,21 minutos tanto no G1 como no G2. A recuperação de todos os animais ocorreu em até 150 minutos. CONCLUSÕES: Administração de rocurônio nas doses 0,25 e 0,50 mg/kg IM é segura e efetiva para os procedimentos clínicos ou pré-anestésicos em P. expansa. Como o rocurônio não produz efeitos sedativos ou analgésicos, a duração do bloqueio neuromuscular sem anestesia deverá ser minimizado para evitar estresse.

Keywords