Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano (Aug 2006)
<b>Variation of the critical power model parameters in response to kayak training </b>
Abstract
This study proposed to verify the sensibility of the critical power model parameters in response to training load variation during a kayaking competitive season. Eleven young male kayakers participated of this study. They were evaluated at the end of each of three mesocycles, as follows: (M1) characteristically aerobic; (M2) characteristically aerobic-anaerobic and; (M3) characteristically anaerobic and velocity, just before competition. Critical velocity (CV) and kayaking anaerobic capacity (ACkayak) were estimated from the results of three distance tests (500, 1,000 e 1,800 m) covered in the minimal possible time. The ACkayak did not change after the three mesocycles (M1: 91.4 ± 32.0 m; M2: 89.,0 ± 50.8 m e; M3: 74.0 ± 44.2 m). In contrast, CV improved from M1 (3.19 ± 0.28 m.s-1) to M2 (3.33 ± 0.28 m.s-1), and became stable in M3 (3.32 ± 0.19 m.s-1). The results indicated that CV is sensible to training effects, and it can be used to control for aerobic training adaptations. RESUMO O objetivo deste estudo foi averiguar a sensibilidade dos parâmetros do modelo de potência crítica, em resposta às oscilações nas cargas de treinamento, ao longo de uma temporada competitiva de canoagem. Participaram deste estudo 11 canoístas jovens, do sexo masculino, os quais foram avaliados ao final de cada um de três mesociclos seguidos, sendo: (M1) após mesociclo de característica aeróbia; (M2) após mesociclo de característica mista aeróbia-anaeróbia e; (M3) após mesociclo de característica anaeróbia e de velocidade, o qual antecedia a competição. Nos três momentos, foram determinadas a velocidade crítica (VCrit) e a capacidade anaeróbia da canoagem (CACanoagem) por meio de três distância fixas (500, 1.000 e 1.800 m), percorridas no menor tempo possível. A CACanoagem não foi alterada ao longo dos três mesociclos estudados (M1: 91,4 ± 32,0 m; M2: 89,0 ± 50,8 m e; M3: 74,0 ± 44,2 m). Já a VCrit foi melhorada de M1 (3,19 ± 0,28 m/s) para M2 (3,33 ± 0,28 m/s), mantendo-se estável em M3 (3,32 ± 0,19 m/s). Os resultados apontam que a VCrit é uma variável sensível aos efeitos do treinamento, e pode ser utilizada no monitoramento das adaptações aeróbias ao treinamento.