RevSALUS (Jan 2024)

Projeto Pontes Atlânticas: uma ponte entre os estudantes de Fisioterapia da Lusofonia

  • Carla Leão,
  • Maria Ana Neves,
  • Andrea Ribeiro,
  • António Lopes,
  • Márcia Pedro,
  • José Luís Sousa,
  • Ângela Pereira,
  • Maria Graça,
  • Sónia Vicente,
  • Carlos Tavares,
  • Vanusa Pina,
  • Elisabete Martins,
  • Flávia Rocha,
  • Thiago Urgai,
  • Maíra Albuquerque,
  • João Venâncio,
  • Cláudia Silva,
  • Maria Castro,
  • Sandra Gaulic,
  • Ana Couto,
  • Anabela Martins,
  • Aldina Lucena,
  • José Daitone Tomás,
  • Firmino de Lima Valente

DOI
https://doi.org/10.51126/revsalus.v5iSupii.716
Journal volume & issue
Vol. 5, no. Supii

Abstract

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Introdução: A Etapa I do projeto de internacionalização Pontes Atlânticas, do Núcleo Académico de Fisioterapia (NAFisio) da Rede Académica das Ciências da Saúde da Lusofonia (RACS), iniciado no ano letivo 21/22, com segunda edição em 22/23, promove a partilha de perspetivas sobre o contexto educativo e profissional da Fisioterapia entre estudantes de diferentes instituições de ensino superior (IES) membros da RACS. Através da criação de equipas de estudantes de diferentes IES, são realizadas reuniões on-line para partilha das suas realidades, considerando a sua experiência enquanto alunos e futuros profissionais. Objetivos: Identificar o grau de satisfação e impacto da atividade Pontes Atlânticas – Etapa 1 nos alunos participantes no projeto no ano letivo 22/23 e comparar com os resultados do ano letivo 21/22. Material e Métodos: Estudo observacional, descritivo e comparativo, por questionário on-line, disponibilizado por email, no final da atividade dos anos letivos 21/22 e 22/23. A amostra no ano letivo 21/22 foi constituída por 86 estudantes dos 103 participantes iniciais (Portugal, Brasil, Moçambique, Cabo Verde, Angola e São Tomé e Príncipe) e em 22/23 por 41 estudantes de 76 participantes (Portugal, Cabo Verde, Angola e Brasil). Resultados: Considerando e comparando, respetivamente, os resultados obtidos em 21/22 e 22/23: 93% e 83% dos alunos afirmaram que os objetivos eram claros e atingíveis, e que os materiais de suporte foram suficientes; 70% e 51% reportaram que o contacto com os pares e o planeamento foi fácil; 94% e 71% referiu que a atividade ajudou a compreender o contexto nacional/internacional do ensino e da prática da Fisioterapia; e 89% e 80% dos estudantes afirmaram que atividade foi importante para o desenvolvimento de competências pessoais e profissionais, e que deve continuar a ser realizada. Conclusões: Com os resultados obtidos, concluímos que no ano letivo 22/23 a participação diminuiu e algumas das dimensões também sofreram um decréscimo, assumindo-se como um desafio a ser analisado pelo NAFisio, por forma a encontrar estratégias para o ultrapassar. No entanto, consideramos que é um projeto a ter continuidade, uma vez que 80% dos alunos afirmaram que a atividade foi importante para o desenvolvimento de competências pessoais e profissionais.

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