Pubvet (Jan 2022)

Estresse em gatos: Revisão

  • Amanda Trindade Damasceno Bruno Nascimento,
  • Poliana Laviola Pedrosa,
  • Danna Almeida Nascimento,
  • Isabelly Santos Vale,
  • Bruno Passagem Ventura,
  • Luciano de Paulo Moreira,
  • Jhulya de Andrade Borges Vieira,
  • Leticia Leal de Oliveira,
  • Graziela Barioni,
  • Karina Preising Aptekmann

DOI
https://doi.org/10.31533/pubvet.v16n12a1285.1-10
Journal volume & issue
Vol. 16, no. 12
pp. 1 – 10

Abstract

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A presente revisão tem por objetivo aprimorar os conhecimentos sobre o estresse em gatos, visando a compreensão da natureza felina, seu histórico de domesticação e a influência do estresse em parâmetros comportamentais e exames complementares. Apesar da relação “gato-humano” ser antiga, este é considerado o animal mais recentemente domesticado dentre as demais espécies domésticas. Por não exercerem um papel na sociedade que exigisse ganho ou melhoramento genético, sua seleção artificial foi extremamente sutil, o que permitiu que sua morfofisiologia e comportamento permanecessem semelhantes à dos seus ancestrais selvagens. Os gatos domésticos são animais naturalmente mais susceptíveis ao estresse, e ao serem levados para a consulta veterinária o animal se torna ansioso e assustado por diversos fatores ambientais. Frente a essa situação, são ativados mecanismos de defesa, que se caracterizam por excitação emocional com aumento na produção e liberação de catecolaminas e glicocorticoides, provocando manifestações sistêmicas que cursam com distúrbios fisiológicos e psicológicos no animal. É comumente observado alteração em parâmetros físicos como taquipneia, hipertermia e taquicardia. Os resultados de exames complementares também sofrem alterações, podendo haver irregularidade na concentração das células sanguíneas no hemograma, aumento na dosagem de glicose e pressão arterial sistêmica, o que dificulta um diagnóstico preciso pelo médico veterinário.

Keywords