Revista Brasileira de Epidemiologia (Sep 2005)

Sintomas de distúrbios osteomusculares em bancários de Pelotas e região: prevalência e fatores associados Signs of musculoskeletal disorders in bank workers from the city of Pelotas and region: prevalence and associated factors

  • Andréa Gonçalves Brandão,
  • Bernardo Lessa Horta,
  • Elaine Tomasi

DOI
https://doi.org/10.1590/S1415-790X2005000300011
Journal volume & issue
Vol. 8, no. 3
pp. 295 – 305

Abstract

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Este estudo objetivou conhecer a prevalência de sintomas de distúrbios osteomusculares em bancários de Pelotas e região e investigar fatores associados. O estudo foi transversal e os dados foram coletados através de questionário auto-aplicado no local de trabalho. O desfecho foi relato de dor osteomuscular com freqüência em três ou mais de dez regiões anatômicas (Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares - QNSO). De 502 bancários estudados, 60% da amostra mencionaram dor músculo-esquelética no último ano, 43% referiram nos últimos sete dias, 19% tiveram que evitar o trabalho devido às dores e 40% relacionaram esta dor com a atividade que realiza no seu trabalho. Dor com freqüência foi relatada por 39% dos bancários. Maiores prevalências foram observadas em mulheres, pessoas que não praticavam atividade física, usuários de terminal on-line e máquinas autenticadoras, aqueles que referiram seu ritmo de trabalho como "acelerado", aqueles que trabalhavam na maior parte do tempo sentados e aqueles que classificaram seu ambiente de trabalho como "inadequado".The aim of this study was to find the prevalence of signs of musculoskeletal disorders in bank workers from the city of Pelotas and region, and to investigate major associated factors. A cross-sectional study was carried out and data were collected through a self-reported questionnaire. The main outcome was the report of frequent musculoskeletal pain in three or more of ten anatomical areas investigated (Nordic Musculoskeletal Questionnaire - NMQ). The study included 502 bank workers. Musculoskeletal pain in the past twelve months was reported by 60% and in the past seven days by 43%. Nineteen percent were not able to work due to musculoskeletal pain, and 40% associated the pain to their tasks at the bank. Frequent musculoskeletal pain was reported by 39% of bank workers. Higher prevalence of the outcome was observed for women, for those who did not exercise, for on-line terminal and authenticating machines users, for those who classified their rhythm of work as "accelerated", for those who remained seated most of the time, and for those who classified the work environment as "inappropriate'.

Keywords