Medicina (Oct 2015)

Síndrome de fragilidade em idosos da comunidade: características socioeconômicas e de saúde - um estudo observacional

  • Mariana C. Buranello,
  • Maycon S. Pegorari,
  • Shamyr S. de Castro,
  • Lislei J. Patrizzi

DOI
https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v48i5p431-439
Journal volume & issue
Vol. 48, no. 5

Abstract

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Modelo do estudo: Transversal, observacional e analítico. Objetivo: Verificar a associação da síndrome de fragilidade com as condições socioeconômicas e de saúde em idosos residentes na comunidade. Metodologia: Amostra composta por 54 idosos adscritos à Equipe Saúde da Família do município de Uberaba/MG. A coleta de dados consistiu na avaliação do estado cognitivo, variáveis socioeconômicas, percepção de saúde, morbidades, número de medicamentos e fenótipo de fragilidade, categorizados em não frágil (GN) (nenhum item do fenótipo), pré-frágil (GP) (dois itens do fenótipo) e frágil (GF) (três ou mais itens do fenótipo). Resultados: Constatou-se que 11,1% dos idosos eram frágeis, 46,3% pré-frá- geis e 42,6% não frágeis. Não houve diferença significativa para as variáveis socioeconômicas e de saúde entre os grupos, exceto para a maior proporção do número de medicamentos no grupo frágil quando comparado ao pré-frágil e não frágil (p<0,0028). O GF apresentou maior percentual de mulheres, sem escolaridade, viúvos e que moravam com filhos; enquanto que no GP observou-se que a maioria pertencia à faixa etária de 75 anos e mais, 1 a 4 anos de escolaridade e renda de até 1 salário mínimo. Conclusões: O consumo de medicamentos foi maior para os idosos frágeis, indicando a necessidade de atenção especial a essa característica, dado o perfil apresentado. Além disso, os achados da pesquisa ressaltam a relevância dos componentes socioeconômicos e de saúde do idoso em condição de fragilidade.

Keywords