Labor & Engenho (Dec 2018)

Cidades inteligentes são cidades saudáveis?

  • Marcia Maria Arco e Flexa Ferreira da Costa,
  • Cláudia Coelho Hardagh

DOI
https://doi.org/10.20396/labore.v12i4.8654327
Journal volume & issue
Vol. 12, no. 4

Abstract

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O objetivo deste artigo se funda em pensar as práticas e os apelos aparentemente “mágicos” da tecnologia para a cidade inteligente e a sua contribuição para a realidade da cidade saudável. A reflexão ocorre a partir da exploração de conceitos de obsolescência produtiva, hibridismo humano-tecnológico e conexão digital que se desenvolvem excluindo pessoas iletradas tecnologicamente. Analisar a contribuição da tecnologia na cidade e na cidadania em um cenário disruptivo permite compreender se a cidade está sendo construída para produzir e controlar ou para promover a convivência de maneira saudável e coletiva. Propõe-se primeiro, explorar os conceitos de tecnologia, obsolescência e conexão digital. Em segundo lugar, refletir sobre as ferramentas de inteligência tecnológica e a sua relevância nos centros urbanos saudáveis. Em terceiro lugar pensar se a relação de tecnologia e urbanização é de fato benéfica para a cidade e o cidadão. As perguntas essenciais são: Como se dá a obsolescência produtiva? Podemos nos apoiar na tecnologia para uma cidade saudável ou apenas smart? Esta pesquisa pretende, portanto, oferecer subsídios para uma reflexão acerca dos caminhos alternativos na educação do cidadão sem se deixar seduzir pelo apelo Tech de cidades inteligentes.

Keywords