Evidência (Dec 2019)

Efeito da refrigeração na conservação de hortaliças orgânicas minimamente processadas

  • Alexandra Goede de Souza,
  • Gustavo Martini Mafra,
  • Josué Andreas Vieira,
  • Fátima Rosãngela de Souza Saraiva

DOI
https://doi.org/10.18593/eba.v19i2.21252
Journal volume & issue
Vol. 19, no. 2

Abstract

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a conservação pós-colheita de kits yakissoba (cenoura, couve-flor, brócolis e acelga), repolho e mix de folhas (alface crespa, alface roxa e rúcula) orgânicas minimamente processados, armazenados em diferentes temperaturas. Os kits foram fornecidos pela Cooperativa Coper Planalto Sul, de Curitibanos, SC, e as análises realizadas no Instituto Federal Catarinenense (IFC), Campus Rio do Sul. Os pacotes contendo os produtos foram submetidos ao armazenamento em temperatura ambiente (23±2 °C e UR de 65%±5%) por 5 dias e refrigerados (5±1 °C e 10±1 °C e UR de 90±5%) por 7 e 14 dias. Logo após o preparo e embalagem dos Produtos Minimamente Processados (PMPs) (testemunha) e após 5, 7 e 14 dias do armazenamento, foram avaliados: perda de Massa Fresca (MF), Atributos Sólidos Solúveis (SS), Acidez Total Titulável (AT), relação entre SS e AT, pH, conteúdo de vitamina C, além de murcha e escurecimento aparente. O armazenamento sem refrigeração proporcionou as maiores perdas de MF, murcha e escurecimento aparente em todos os kits avaliados. Porém, para o kit yakissoba, as perdas de MF sem refrigeração não diferiram do armazenamento refrigerado a 10 oC por 14 dias. O armazenamento promoveu o aumento do conteúdo de vitamina C em todos os vegetais analisados. Os conteúdos de SS e a relação SS/AT somente apresentaram diferença no kit yakissoba, com redução dos valores em todos os tratamentos quando comparado com a testemunha. A refrigeração promoveu a manutenção da qualidade visual, mantendo os vegetais aptos para o consumo até duas semanas de armazenamento.

Keywords