Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental (Sep 2014)

Corpolinguagem e o não limite da palavra no insulto

  • Glória Maria Monteiro de Carvalho,
  • Maria de Fátima Vilar de Melo

DOI
https://doi.org/10.1590/1415-4714.2014v17n3-Suppl.p626.5
Journal volume & issue
Vol. 17, no. 3 suppl 1
pp. 626 – 637

Abstract

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Tomamos, como ponto de partida deste artigo, o conceito de violência estrutural (Lebrun, 2002), isto é, a violência da linguagem que nos constitui como seres humanos. No mundo contemporâneo, a negação desse tipo de violência produziu uma violência suplementar que passa, necessariamente, pela carência da palavra. A análise de uma situação - querela entre lavadores de carros - forneceu indicações sobre uma maneira de atuação da violência suplementar, desfazendo os efeitos simbólicos produzidos pela violência estrutural, ou seja, desfazendo os limites instituídos pela linguagem.

Keywords