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O RESTAURO DAS PINTURAS CONVENTUAIS À GUARDA DA BIBLIOTECA NACIONAL (1835-1913) CONTRIBUTOS PARA A HISTÓRIA DA CONSERVAÇÃO E RESTAURO

  • Clara Moura Soares,
  • Rute Massano Rodrigues

Journal volume & issue
no. 3
pp. 224 – 235

Abstract

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A Real Biblioteca Pública da Corte, depois Biblioteca Nacional de Lisboa, desempenhou importantes funções na inédita estrutura de gestão do património, montada pelo Estado Liberal, destinada a «arrecadar, classificar, inventariar e conservar» milhares de peças, sobretudo de pintura, provenientes dos conventos extintos em 1834. As preocupações com a conservação e restauro das obras que foram ficando à sua guarda, manifestaram-se em diversos momentos, reflexo das sensibilidades dos sucessivos diretores da instituição. As intervenções de restauro, realizadas por diversos protagonistas, entre 1835 e 1913, espelham a evolução de princípios na matéria, mas sobretudo o valor histórico de que foi beneficiando aquele acervo pictórico, em detrimento da sua valorização artística.