Revista Latino-Americana de Enfermagem (Jun 2013)
The APACHE II measured on patients' discharge from the Intensive Care Unit in the prediction of mortality APACHE II medido en la salida de los pacientes de la Unidad de Terapia Intensiva en la previsión de la mortalidad APACHE II medido na saída dos pacientes da Unidade de Terapia Intensiva na previsão da mortalidade
Abstract
OBJECTIVE: to analyze the performance of the Acute Physiology and Chronic Health Evaluation (APACHE II), measured based on the data from the last 24 hours of hospitalization in ICU, for patients transferred to the wards. METHOD: an observational, prospective and quantitative study using the data from 355 patients admitted to the ICU between January and July 2010, who were transferred to the wards. RESULTS: the discriminatory power of the AII-OUT prognostic index showed a statistically significant area beneath the ROC curve. The mortality observed in the sample was slightly greater than that predicted by the AII-OUT, with a Standardized Mortality Ratio of 1.12. In the calibration curve the linear regression analysis showed the R2 value to be statistically significant. CONCLUSION: the AII-OUT could predict mortality after discharge from ICU, with the observed mortality being slightly greater than that predicted, which shows good discrimination and good calibration. This system was shown to be useful for stratifying the patients at greater risk of death after discharge from ICU. This fact deserves special attention from health professionals, particularly nurses, in managing human and technological resources for this group of patients. OBJETIVO: analizar el desempeño del Acute Physiology and Chronic Health Evaluation (APACHE II), medido con base en los datos de la últims 24 horas de internación en la UTI, en los pacientes con transferencia para las enfermerías. MÉTODO: estudio observacional, prospectivo y cuantitativo con datos de 355 pacientes admitidos en la UTI entre enero y julio de 2010 que fueron transferidos para las enfermerías. RESULTADOS: el poder discriminatorio del índice pronóstico AII-SALIDA demostró un área debajo de la curva ROC estadísticamente significativa. La mortalidad observada en la muestra fue discretamente mayor que la prevista por el AII-SALIDA, con una Razón de Mortalidad Estandarizada de 1,12. En la curva de calibración, el análisis de la regresión linear demostró que el valor de R2 fue estadísticamente significativo. CONCLUSÍON: el AII-SALIDA fue capaz de predecir la mortalidad después de la salida de la UTI, siendo la observada discretamente mayor que la prevista, demostrando buena discriminación y buena calibración. Este sistema demostró ser útil para estratificar los pacientes con mayor riesgo de muerte después de la salida de la UTI. Este hecho merece especial atención de los profesionales de la salud, particularmente de los enfermeros, en la gestión de recursos humanos y tecnológicos para este grupo de pacientes. OBJETIVO: analisar o desempenho do Acute Physiology and Chronic Health Evaluation, medido com base nos dados das últimas 24 horas de internação na Unidade de Terapia Intensiva, nos pacientes com transferência para as enfermarias. MÉTODO: estudo observacional, prospectivo e quantitativo com dados de 355 pacientes, admitidos na Unidade de Terapia Intensiva entre janeiro e julho de 2010 que foram transferidos para as enfermarias. RESULTADOS: o poder discriminatório do índice prognóstico AII-SAÍDA demonstrou área sob a curva ROC estatisticamente significante. A mortalidade observada na amostra foi discretamente maior que a prevista pelo AII-SAÍDA, com Razão de Mortalidade Padronizada de 1,12. Na curva de calibração, a análise da regressão linear demonstrou que o valor de R2 foi estatisticamente significante. CONCLUSÃO: o AII-SAÍDA foi capaz de prever a mortalidade, após a saída da Unidade de Terapia Intensiva, sendo a observada discretamente maior que a prevista, demonstrando boa discriminação e boa calibração. Esse sistema demonstrou ser útil para estratificar os pacientes com maior risco de óbito, após a saída da Unidade de Terapia Intensiva. Tal fato merece especial atenção dos profissionais de saúde, particularmente dos enfermeiros, na gestão de recursos humanos e tecnológicos para esse grupo de pacientes.