Ciência Rural (Apr 2015)

Necessidades térmicas de videiras na região da Campanha do Rio Grande do Sul - Brasil

  • André Luiz Radünz,
  • Edgar Ricardo Schöffel,
  • Carolina Terra Borges,
  • Marcelo Barbosa Malgarim,
  • Gabriela Hermann Pötter

DOI
https://doi.org/10.1590/0103-8478cr20140134
Journal volume & issue
Vol. 45, no. 4
pp. 626 – 632

Abstract

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A vitivinicultura, reconhecida por sua importância econômica e social no Rio Grande do Sul, tem ampliado sua fronteira de produção para a região da Campanha. Objetivou-se com o presente trabalho avaliar o comportamento fenológico, bem como a necessidade térmica em graus-dia e a necessidade em dias, de cultivares de uvas finas destinadas à produção de vinhos, quando cultivadas na região da Campanha, local de recente introdução da espécie com caráter econômico. Os dados utilizados foram coletados em um vinhedo comercial, localizado no município de Dom Pedrito - RS, Brasil, durante as safras de 2007/2008, 2008/2009, 2009/2010, 2010/2011 e 2011/2012. Foram utilizadas as cultivares, 'Cabernet Sauvignon', 'Tannat', 'Tempranillo', 'Merlot', 'Gewurztraminer', 'Sauvignon Blanc' e 'Chardonnay'. Os resultados demonstram que as cultivares respondem de forma diferente quanto à necessidade térmica, em Graus-dia (GD), e à necessidade em dias para completar o ciclo, necessitando, em média, respectivamente, 2084 GD e 174 dias para a 'Cabernet Sauvignon', 1937 GD e 166 dias para 'Tempranillo', 1893 GD e 161dias para a 'Merlot', 1793 GD e 156 dias para 'Tannat', 1759 GD e 147 dias para a 'Sauvignon Blanc', 1689 GD e 152 dias para a 'Chardonnay' e 1606 GD e 145 dias para a 'Gewurztraminer'. A maior necessidade térmica é na fase de desenvolvimento do fruto e maturação do fruto e a menor necessidade, na fase de floração

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