Brazilian Journal of Psychiatry (Jun 2012)
Trauma and countertransference: development and validity of the Assessment of Countertransference Scale (ACS) Trauma e contratransferência: desenvolvimento e validação da Assessment of Countertransference Scale (ACS)
Abstract
OBJECTIVES: The aim of the present study was to investigate the construct validity of the Assessment of Countertransference Scale (ACS) in the context of the trauma care, through the identification of the underlying latent constructs of the measured items and their homogeneity. METHODS: ACS assesses 23 feelings of CT in three factors: closeness, rejection and indifference. ACS was applied to 50 residents in psychiatry after the first appointment with 131 victims of trauma consecutively selected during 4 years. ACS was analyzed by exploratory (EFA) and confirmatory (CFA) factor analysis, internal consistence and convergent-discriminant validity. RESULTS In spite of the fact that closeness items obtained the highest scores, the EFA showed that the factor rejection (24% of variance, α = 0.88) presented a more consistent intercorrelation of the items, followed by closeness (15% of variance, α = 0.82) and, a distinct factor, sadness (9% of variance, α = 0.72). Thus, a modified version was proposed. In the comparison between the original and the proposed version, CFA detected better goodness-of-fit indexes for the proposed version (GFI = 0.797, TLI = 0.867, CFI = 0.885 vs. GFI = 0.824, TLI = 0.904, CFI = 0.918). CONCLUSIONS: ACS is a promising instrument for assessing CT feelings, making it valid to access during the care of trauma victims.OBJETIVOS: O objetivo do presente estudo foi investigar a validade de construto da Assessment of Countertransference Scale (ACS) no atendimento a vítimas de trauma, pela identificação de construtos latentes subjacentes dos itens medidos e sua homogeneidade. MÉTODOS: A ACS avalia 23 sentimentos de CT em três fatores: proximidade, rejeição e indiferença. A ACS foi aplicada a 50 residentes de psiquiatria após a primeira consulta com 131 vítimas de trauma selecionadas consecutivamente durante 4 anos. A ACS foi analisada por análise fatorial exploratória (AFE) e confirmatória (AFC), consistência interna e validade convergente-discriminante. RESULTADOS: Apesar do fato dos itens de proximidade terem obtido os escores mais altos, a AFE demonstrou que o fator de rejeição (24% da variância, α = 0,88) apresentou uma intercorrelação mais consistente dos itens, seguido pela proximidade (15% da variância, α = 0,82) e um fator distinto, tristeza (9% da variância, α = 0,72). Foi proposta, portanto, uma versão modificada. Na comparação entre a versão original e a proposta, a AFC detectou índices de adequação melhores para a versão proposta (GFI = 0,797, TLI = 0,867, CFI = 0,885 vs . GFI = 0,824, TLI = 0,904, CFI = 0,918). CONCLUSÕES: A ACS é um instrumento promissor para a avaliação de sentimentos de CT, tornando seu uso válido para a avaliação durante o cuidado de vítimas de trauma.
Keywords