Revista Baiana de Enfermagem (Mar 2020)

DELIRIUM E TEMPO DE PERMANÊNCIA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

  • Ana Carolina de Fáccio Azevedo,
  • Ana Maria Silva Camargo,
  • Elaine Machado de Oliveira

DOI
https://doi.org/10.18471/rbe.v33.33554
Journal volume & issue
Vol. 33, no. 0

Abstract

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Objetivo: analisar a associação entre delirium e tempo de permanência na Unidade de Terapia Intensiva. Método: estudo de coorte prospectivo conduzido na terapia intensiva de um hospital universitário de São Paulo, Brasil, entre outubro e dezembro de 2017. Participaram todos os pacientes acima de 18 anos. As variáveis independentes foram os dados clínicos, demográficos e o tempo de permanência. A variável dependente foi o delirium, medido pelo instrumento Confusion Assessment Method (ICU). Na análise dos dados, foi realizada a estatística descritiva, correlação de Spearman, teste V Cramer e o modelo de regressão logística para o teste de associação. Resultados: o delirium foi identificado em 48,5% dos pacientes graves e correlacionado com número de doses de medicamento e tempo de permanência. A condição de saída apresentou diferença significativa entre pacientes com e sem delirium. Conclusão: o tempo de permanência aumentou em quase 10,0% a chance de delirium na Unidade de Terapia Intensiva.Descritores: Enfermagem. Unidades de Terapia Intensiva. Cuidados Críticos. Delirium. Tempo de Internação. Avaliação em Enfermagem.