Acta Botânica Brasílica (Jun 2012)

Viability, production and morphology of pollen grains for different species in the genus Manihot (Euphorbiaceae) Viabilidade, produção e morfologia de grãos de pólen de diferentes espécies do gênero Manihot, Euphorbiaceae

  • Lívia de Jesus Vieira,
  • Taliane Leila Soares,
  • Mônica Lanzoni Rossi,
  • Alfredo Augusto Cunha Alves,
  • Francisco de Assis Ribeiro dos Santos,
  • Fernanda Vidigal Duarte Souza

DOI
https://doi.org/10.1590/S0102-33062012000200011
Journal volume & issue
Vol. 26, no. 2
pp. 350 – 356

Abstract

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The objective of this work was to characterize the viability, production and morphology of pollen for different species in the genus Manihot. Floral buds from Manihot accessions were collected from two germplasm banks at Embrapa Cassava & Fruits. The viability of the pollen was assessed via colorimetric, in vitro and in vivo assays. The diameter of the pollen grains was determined by measuring the transversal length of the grain. The experimental design was entirely randomized. Studies on pollen ultrastructure were performed via scanning electron microscopy. Pollen viability was high in the colorimetric tests and intermediate in vivo tests; there was no germination in the in vitro tests. The average production for all accessions was 1,253 pollen grains per floral bud. The size of the pollen grains varied from 132 to 163 µm in the wild accessions, and 129 to 146 µm in the cultivated accessions. The pollen grains for all accessions were very large, apolar, spherical as well as inaperturate, with an exine ornamented with pila organized in a Croton pattern. The wild accessions, in general, produced more and larger pollen grains compared with the cultivated accessions.O objetivo deste trabalho foi caracterizar a viabilidade, produção e morfologia de grãos de pólen de diferentes espécies do gênero Manihot. Botões florais de acessos do gênero Manihot foram coletados dos bancos de germoplasma da Embrapa Mandioca e Fruticultura. A viabilidade do pólen foi avaliada por testes in vitro, in vivo e testes colorimétricos. A estimativa da produção de pólen foi realizada por meio da contagem do número de grãos de pólen produzidos por botão floral. O diâmetro do pólen foi determinado medindo-se o comprimento transversal do grão. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado. Estudos da ultraestrutura polínica foram realizados por meio de microscopia eletrônica de varredura. A viabilidade dos grãos de pólen é elevada nos testes colorimétricos, intermediária nos testes in vivo e não houve germinação in vitro. A produção média observada entre todos os acessos foi de 1.253 grãos de pólen. Verificou-se que nos acessos silvestres, o tamanho variou de 132 a 163 µm, e de 129 a 146 µm nos acessos cultivados. Os grãos de pólen de todos os acessos analisados são muito grandes, apolares, esféricos e inaperturados, com exina ornamentada com pilos organizados no chamado padrão-Croton. Os acessos silvestres, de maneira geral, produzem mais pólen e apresentam maior tamanho, quando comparados com os cultivados.

Keywords