Jornal Vascular Brasileiro (Mar 2009)
Endovascular treatment of abdominal aortic aneurysms in high-surgical-risk patients Tratamento endovascular de aneurismas da aorta abdominal em pacientes de alto risco cirúrgico
Abstract
Background: Following the publication of a prospective randomized trial (Endovascular Aneurysm Repair Trial 2 - EVAR2) that questioned the benefits of endovascular repair of abdominal aortic aneurysms (AAA) in high-surgical-risk patients, we decided to analyze our initial and long-term results with endovascular AAA repair in this patient population. Objective: To evaluate the operative mortality, long-term survival, frequency of secondary operations, outcome of the aneurysm sac, primary and secondary patency rates, and rupture rate after aortic stent-graft placement in high-surgical-risk patients. Methods: From April 2002 to February 2008, 40 high-surgical and anesthetic risk patients with an AAA managed by a bifurcated aortic endograft were entered in a prospective registry. Data concerning diagnosis, operative risk, treatment and follow-up were analyzed in all patients Results: Twenty-four Excluder® and 16 Zenith® stent-grafts were successfully implanted. Thirty patients (75%) were classed ASA III and 10 (25%) were ASA IV. Mean aneurysm diameter was 64 mm. Operative mortality was 2.5%. Two patients required reintervention during the mean follow-up of 28.5 months. Survival rate at 3 years was 95%. There were four endoleaks, one case of endotension, and one endograft limb occlusion. Primary and secondary patency rates at 3 years were 97.5 and 100%, respectively. There were no ruptures. Conclusions: Initial and long-term results with endovascular treatment of AAA in high-surgical-risk patients were satisfactory, and appear to justify such approach for this patient population.Contexto: Após a publicação de um estudo prospectivo e randomizado (Endovascular Aneurysm Repair Trial 2 - EVAR2) que questionou o benefício do tratamento endovascular de aneurismas da aorta abdominal (AAA) em pacientes de alto risco cirúrgico, decidimos avaliar nossos resultados iniciais e tardios neste grupo de pacientes. Objetivo: Avaliar a mortalidade perioperatória, a sobrevivência tardia, a freqüência das reintervenções, o comportamento dos sacos aneurismáticos, as patências primária e secundária e a incidência de rotura após o tratamento endovascular de AAA em pacientes de alto risco cirúrgico. Métodos: Entre abril de 2002 e fevereiro de 2008, 40 pacientes de alto risco anestésico-cirúrgico portadores de AAA foram submetidos ao implante de endopróteses bifurcadas de aorta e incluídos num registro prospectivo. Os dados a respeito do diagnóstico, risco operatório, tratamento e seguimento foram analisados em todos os pacientes. Resultados: 24 endopróteses Excluder® e 16 Zenith® foram implantadas com sucesso. Trinta pacientes (75%) foram classificados como ASA III e 10 (25%) como ASA IV. O diâmetro médio dos AAA era de 64 mm. A mortalidade perioperatória foi de 2,5%. Dois pacientes necessitaram de reintervenção durante o seguimento médio de 28,5 meses. A taxa de sobrevivência aos 3 anos foi de 95%. Houve quatro endoleaks, um caso de endotensão, e uma oclusão de ramo em uma endoprótese. As patências primária e secundária aos 3 anos foram de 97,5 e 100%, respectivamente. Não houve nenhuma rotura. Conclusões: Nossos resultados iniciais e tardios do tratamento endovascular de AAA em pacientes de alto risco são satisfatórios e parecem justificar a indicação deste tratamento neste grupo de pacientes.
Keywords