Revista Águas Subterrâneas (Jan 2019)

SITUAÇÃO DA DISPONIBILIDADE HÍDRICA SUBTERRÂNEA NA BACIA DO RIO BAQUIRIVU-GUAÇU, SP

  • JOSÉ LUIZ ALBUQUERQUE FILHO,
  • ANA MACIEL DE CARVALHO,
  • NÁDIA FRANQUEIRO CORRÊA,
  • ANA CÂNDIDA MELO CAVANI MONTEIRO,
  • PRISCILLA MOREIRA ARGENTIN,
  • LUIZ GUSTAVO FACCINI,
  • FERNANDO FERNANDEZ,
  • TATIANA TAVARES

DOI
https://doi.org/10.14295/ras.v0i0.29402
Journal volume & issue
Vol. 0, no. 0

Abstract

Read online

A área estudada compreende região importante do município e da RMSP, pois inclui o Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos – Governador André Franco Montoro, que ocupa 14 km² de área e utilizava cerca de 5.000 m3/dia de águas subterrâneas (PMG, 2008). A demanda de água em Guarulhos é suprida pela Sabesp, que fornece ao SAAE valores entre 2,5 e 3,5 m³/s de água (SAAE, 2016). No entanto, o SAAE considera que o valor está abaixo da média para os habitantes da RMSP, que de acordo com o total produzido pela Sabesp equivale a 272 litros por habitante/dia, sendo 169 litros por habitante/dia na cidade. Em Arujá, o fornecimento da Sabesp ao município era de aproximadamente 0,2 m³/s em 2009. A demanda média projetada para 2016 era de 0,25 m³/s (PMA, 2009). Em relação à contribuição dos mananciais subterrâneos, a cidade de Guarulhos utiliza-se de volumes expressivos de águas subterrâneas para atendimento ao abastecimento público, correspondendo a cerca de 12,0 % do total demandado (PMG, 2008). Assim sendo, a implementação de medidas de planejamento e gestão da quantidade e qualidade desse recurso é de fundamental importância, pois períodos de escassez como a “crise hídrica” vivenciada no período de 2013 a 2015 poderão se repetir, com tendência de agudização pelo crescimento tendencial normal da demanda de recursos hídricos. Dessa forma, o presente artigo mostra resultados de projeto desenvolvido pelo IPT (2017), com a finalidade de fornecer orientações e diretrizes para o aprimoramento da gestão das águas subterrâneas na bacia do rio Baquirivu-Guaçu.