Revista de Ciências Agrárias (Nov 2016)
Produtividade de gramíneas forrageiras em épocas distintas sob irrigação
Abstract
O uso de espécies forrageiras com maior potencial de produção aliadas as tecnologias de cultivo, como a irrigação, podem reverter a situação de algumas áreas de pastagens brasileiras, que se encontram degradadas e com baixa lotação de animais. Como gramíneas forrageiras não apresentam maior produtividade de massa seca sob estresse hídrico, então, com utilização da irrigação estas produtividades são superiores a áreas de não irrigadas. Assim, objetivou-se com este trabalho determinar a produtividade de gramíneas forrageiras na ausência e presença de irrigação via pivô central. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, no esquema de parcelas subdivididas, com cinco repetições, sendo as parcelas constituídas pelos tratamentos com e sem irrigação e as subparcelas compostas por quatro forrageiras: (Pennisetum purpureum cv. Napier, Panicum maximum cv. Mombaça, Urochloa brizantha cv. Xaraés e Urochloa ruziziensiscv. Ruziziensis). Foram realizadas duas avaliações com duração de 45 dias entre a roçada para uniformização da área e a colheita. Foram avaliadas a produtividade de massa verde, a massa seca total, a massa seca foliar, a massa seca de colmo e a taxa de acúmulo de massa seca. Sob menor precipitação, a irrigação promove maiores produtividades para os cultivares Napier, Mombaça e Ruziziensis. O cultivar Napier apresenta melhores resultados para todas as variáveis avaliadas. A irrigação não altera a produtividade do cultivar Xaraés.
Keywords