Dementia & Neuropsychologia (Nov 2022)

Diagnóstico da demência frontotemporal: recomendações do Departamento Científico de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia

  • Leonardo Cruz de Souza,
  • Mirna Lie Hosogi,
  • Thais Helena Machado,
  • Maria Teresa Carthery-Goulart,
  • Mônica Sanches Yassuda,
  • Jerusa Smid,
  • Breno José Alencar Pires Barbosa,
  • Lucas Porcello Schilling,
  • Marcio Luiz Figueredo Balthazar,
  • Norberto Anízio Ferreira Frota,
  • Francisco Assis Carvalho Vale,
  • Paulo Caramelli,
  • Paulo Henrique Ferreira Bertolucci,
  • Márcia Lorena Fagundes Chaves,
  • Sonia Maria Dozzi Brucki,
  • Ricardo Nitrini,
  • Valéria Santoro Bahia,
  • Leonel Tadao Takada

DOI
https://doi.org/10.1590/1980-5764-dn-2022-s103pt
Journal volume & issue
Vol. 16, no. 3 suppl 1
pp. 40 – 52

Abstract

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RESUMO A “demência frontotemporal” (DFT) é uma síndrome clínica, cujo denominador comum é o acometimento focal dos lobos frontais e/ou temporais. A DFT tem três fenótipos clínicos distintos: a variante comportamental e dois subtipos linguísticos, a saber, a afasia progressiva primária não-fluente/agramática (APP-NF/A) e a afasia progressiva primária semântica (APP-S). A DFT é a segunda causa mais comum de demência em indivíduos com idade inferior a 65 anos, após a doença de Alzheimer. O presente artigo apresenta recomendações para diagnóstico da DFT no cenário brasileiro, considerando os três níveis de complexidade do sistema de saúde: atenção primária à saúde e níveis secundários. São propostos protocolos de investigação diagnóstica abrangendo testagem cognitiva, avaliação comportamental, avaliação fonoaudiológica, exames laboratoriais e de neuroimagem.

Keywords