Avances en Enfermería (Oct 2010)
Teenagers Want to be Mothers... But... Las adolescentes quieren ser madres... pero... Adolescentes desejam ser mães… mas…
Abstract
Based on grounded theory, this study describes the experience with pregnancy in a group of teenagers and proposes a hypothesis on that experience. The data was collected through in-depth interviews with 30 pregnant teenagers. Seven categories were drawn from the analysis: unexpected pregnancy, accepting pregnancy, experimenting with ways to look after yourself, suffering loss due to pregnancy, blaming yourself for the pregnancy, resisting abortion and rebuilding support networks. To construct a central category and, ultimately, to arrive at the assumption that teenage girls "want to become pregnant, but not so soon." Accordingly, the concept of ambivalence is used as the thread to demonstrate how this sequence of actions/interactions evolves in response to the pregnancy experience and how they align themselves pursuant to the conditions and changes in their ambivalent context. The conclusion is that pregnant teens leave contraception up to the male. However, when becoming pregnant, they assign no blame or responsibility to their sexual partner and even excuse him. Associate care or protection with changes in their social behavior and the physical changes are not significant. 21% of the teenagers in the study are in their second pregnancy. This is an indicator of dramatic proportions for the well-being of these young women and their unborn children. The parent-adolescent relationship is reinforced during the pregnancy. However, when the mothers of these teenagers learned their daughters were sexually active, they ignore it. Urgently calls for innovative strategies to provide individualized and contextualized care are made.Este estudio se apoyó en la teoría fundamentada, los objetivos fueron: describir la experiencia del embarazo de un grupo de adolescentes y generar un planteamiento hipotético sobre las experiencias de su embarazo. Se recolectaron datos a través de entrevistas a profundidad a 30 adolescentes gestantes, Del análisis emergieron siete categorías: "Embarazo inesperado", "Asumiendo el embarazo", "Experimentando formas de cuidarse", "Padeciendo pérdidas por el embarazo", "Culpándose por el embarazo", "Resistiéndose al aborto" y "Reedificando redes de apoyo". Emerge la categoría central y por ende el planteamiento hipotético afirmando que las adolescentes están "Deseando el embarazo pero no tan pronto". Se parte del concepto ambivalencia como hilo conductor para mostrar cómo evoluciona esta secuencia de acciones/interacciones en respuesta a la experiencia del embarazo y cómo se alinean según las condiciones y cambios que han experimentado en su contexto también ambivalente. Se concluye que las adolescentes embarazadas delegan en el hombre la protección frente a un posible embarazo, sin embargo, cuando se enteran de estar embarazadas los excluyen y excusan de cualquier responsabilidad. Asocian cuidado con cambios en sus comportamientos sociales sin ser significativos los cambios físicos. El 21% de las participantes, están pasando por su segundo embarazo, indicador alarmante para el bienestar de estas jóvenes y sus hijos por nacer. La relación padres-adolescente se afianza durante el embarazo, aunque sus madres cuando tuvieron conocimiento de que sus hijas ya habían iniciado su actividad sexual, lo ignoraron. Se hace un llamado urgente a innovar estrategias de cuidado individualizado y contextualizado.Este estudo foi realizado com base teórica e objetivou o seguinte: descrever a experiência de gravidez e gerar uma hipótese sobre esse processo em um grupo de adolescentes; coletar dados através de entrevistas em profundidade realizadas em 30 adolescentes grávidas. Sete categorias surgiram da analise: "Gravidez inesperada"; "Assumindo a gravidez", "Experimentando métodos de prevenção", "Sofrendo perdas pela gravidez", "Sentindo culpa pela gravidez", "Rejeitando o aborto" e "Reconstruindo redes de apoio". Surge a categoria central e, portanto, a hipótese afirmando que as adolescentes estão "Querendo engravidar, mas não tão cedo". O estudo está baseado no conceito de "ambivalência" como fio condutor para mostrar a evolução desta seqüência de ações/interações em resposta à experiência da gravidez e como elas se agrupam segundo as condições e mudanças que têm vivenciado também dentro de um contexto ambivalente. Em conclusão, as adolescentes grávidas deixam no homem a tutela perante possível gravidez. Porém, assim que elas conhecem sua gravidez, rejeitam e desculpam os homens de qualquer responsabilidade. Elas relacionam cuidado com mudanças em seus comportamentos sociais sem considerar significativas as mudanças físicas. Dessa amostra de participantes, 21% está passando por sua segunda gravidez, isto é um indicador alarmante para o bem-estar das adolescentes e seus filhos por nascer. A relação pais/adolescentes se fortalece durante a gravidez, embora as mães não levassem em conta o fato de suas filhas terem iniciado sua atividade sexual. Fazemos um apelo urgente para a inovação de estratégias de cuidado individual e contextualizado.