Pesquisa Agropecuária Brasileira (Aug 2009)

State of the science and the way forward for the ecotoxicological assessment of contaminated land Estado da arte e perspectivas da avaliação ecotoxicológica de áreas contaminadas

  • Roman G. Kuperman,
  • Ronald T. Checkai,
  • Marcos Vinicius Bastos Garcia,
  • Jörg Römbke,
  • Gladys L. Stephenson,
  • José Paulo Sousa

DOI
https://doi.org/10.1590/S0100-204X2009000800004
Journal volume & issue
Vol. 44, no. 8
pp. 811 – 824

Abstract

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Over the past two decades, soil ecotoxicologists have made strides in utilizing the basic concepts and advancements in soil zoology and ecology. They have applied the existing tools, and developed new ones to investigate how chemical contamination can affect soil ecosystems, including the degradation or destruction of soil quality and habitats or the diminishment of belowground biodiversity. Soil ecotoxicologists are applying a suite of standard protocols, originally developed as laboratory tests with single chemicals (e.g., pesticides), and further enhancing both the approaches and protocols for the assessment of contaminated lands. However, ecological relevance of some approaches remains unresolved. The authors discuss the main challenges for a coherent ecotoxicological assessment of soil ecosystems amid contaminated lands, and provide recommendations on how to integrate the effects of physical and chemical soil properties, the variations in the diversity of soil invertebrates, and the interactions among organisms of various trophic levels. The review examines new international approaches and test methods using examples from three continents (in particular research conducted in Brazil), and provides recommendations for improving ecological relevance of ecotoxicological investigations of contaminated lands.Durante as últimas duas décadas, ecotoxicologistas de solo têm feito progressos ao utilizar conceitos básicos e avanços da zoologia e ecologia do solo. Os métodos existentes têm sido aplicados, e têm-se desenvolvido novas ferramentas para avaliar de que modo a contaminação química pode afetar o ecossistema terrestre, inclusive pela degradação ou destruição da qualidade do solo e dos habitats ou pela redução da biodiversidade edáfica. Os ecotoxicologistas de solo utilizam um conjunto de protocolos padronizados, originalmente desenvolvidos como testes de laboratório com compostos químicos simples como os pesticidas e, posteriormente, adaptados em termos de abordagens e métodos, para a avaliação de áreas contaminadas. No entanto, a relevância ecológica de algumas abordagens permanece questionável. Neste artigo, os autores discutem os recentes desafios para uma avaliação ecotoxicológica coerente do ecossistema solo em áreas contaminadas e apresentam recomendações de como integrar os efeitos das propriedades físicoquímicas do solo, as variações na diversidade de invertebrados do solo e, as interações entre organismos dos vários níveis tróficos. São analisadas novas abordagens e métodos de avaliação, usando-se exemplos de três continentes (particularmente o trabalho desenvolvido no Brasil), e são dadas recomendações de como aumentar a relevância ecológica na avaliação ecotoxicológica de áreas contaminadas.

Keywords