Brazilian Neurosurgery (Sep 2010)

Experiência no tratamento de aneurismas cerebrais após a implantação da embolização

  • Daniel Rodrigues de Oliveira,
  • Pedro Pianca Neto,
  • Emerson Sena,
  • José Carlos Mariano Viana de Souza,
  • Bernardo de Andrada,
  • Werther Garfield de Almeida,
  • Francisco Doutel,
  • Armando da Glória Júnior,
  • Francisco Weldes,
  • Wagner Mariushi,
  • José Renato Ludolf Paixão,
  • Carlos Henrique Ribeiro

DOI
https://doi.org/10.1055/s-0038-1625608
Journal volume & issue
Vol. 29, no. 03
pp. 95 – 98

Abstract

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Objetivo: Demonstrar os resultados do Serviço comparando embolização e clipagem no tratamento dos aneurismas intracranianos durante o período de 1/9/2007 a 1/12/2008, quando a técnica de embolização foi implantada no Serviço. Pacientes e métodos: Foi realizado estudo retrospectivo no banco de dados do hospital com programa estatístico (Epi Info 2000®) e colhidas informações mediante análise do registro cirúrgico no Serviço naquele período. Os dados foram cruzados pelos dois métodos para cálculo de parâmetros estatísticos. Resultados: No período, foram tratados 61 pacientes: 43 mulheres e 18 homens; em 40 o tratamento foi a embolização e em 21, a clipagem. O tempo médio de permanência dos pacientes submetidos à clipagem foi de 37 dias e o dos submetidos à embolização, de 18,5 dias. Dos 21 pacientes do primeiro grupo, 47% apresentavam idade entre 51 e 60 anos e dos 40 do grupo da embolização, 55% tinham idade entre 41 e 60 anos. A mortalidade global foi de 11,47%; 9,5% nos casos de clipagem e 12,5% no grupo da embolização. Conclusão: Observou-se que a embolização reduziu o tempo médio de permanência e, indiretamente, custos hospitalares, não alterando a taxa de mortalidade. A maioria dos aneurismas diagnosticados era roto, justificando o grande período de internação e a taxa de óbitos. O emprego da embolização foi uma conquista importante do Serviço para a rede municipal do Rio de Janeiro na terapêutica dos aneurismas.

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