Jornal Vascular Brasileiro (Mar 2008)
Tratamento endovascular de aneurisma de artéria poplítea Endovascular treatment of popliteal artery aneurysm
Abstract
CONTEXTO: Dos aneurismas periféricos, o da artéria poplítea é o mais freqüente, correspondendo a 70 a 80% dos casos. O tratamento cirúrgico convencional consta de exclusão do aneurisma e interposição de enxerto em ponte ou de ressecção parcial ou total do aneurisma e reconstrução arterial com enxerto em continuidade. O tratamento endovascular surgiu como uma alternativa ao reparo convencional. OBJETIVO: Avaliar o uso de endoprótese para o tratamento endovascular do aneurisma de artéria poplítea. METODOLOGIA: Num total de 17 pacientes, todos do sexo masculino, 11 foram tratados por técnica endovascular, utilizando-se próteses Hemobahn e Viabahn. RESULTADOS: Um paciente apresentou pseudo-aneurisma no pós-operatório imediato. Dentre as complicações tardias, um paciente apresentou endoleak distal da prótese após 7 meses, e houve oclusão da endoprótese em outro. Os nove pacientes restantes apresentaram controle de eco-Doppler satisfatório aos 20 meses, resultando em uma perviedade primária de 90% em um período médio de 27 meses de seguimento. CONCLUSÃO: O tratamento endovascular para aneurisma de artéria poplítea é factível e apresenta algumas vantagens em relação ao tratamento aberto, como menor tempo de internação e de recuperação.BACKGROUND: The most commonly occurring aneurysms in the periphery are those involving the popliteal artery. They comprise 70-80% of all such aneurysms. Conventional aneurysm repair consists of either opening the aneurysm sac and interposing a bypass graft or aneurysm ligation combined with bypass grafting. Endovascular treatment is an alternative to conventional repair. OBJECTIVE: To evaluate use of stent graft in the endovascular treatment of popliteal artery aneurysms. METHODS: We analyzed 17 male patients; of these, 11 were treated with endovascular stent graft, using Hemobahn and Viabahn stent grafts. RESULTS: One patient had pseudoaneurysm in the immediate postoperative period. Among late complications, one patient had distal endoleak after 7 months, and there was stent graft occlusion in another patient. The remaining nine patients had satisfactory Doppler ultrasonography control at 20 months, which resulted in a primary patency of 90% over mean follow-up time of 27 months. CONCLUSION: Endovascular repair of a popliteal artery aneurysm is feasible and has some advantages compared with the open treatment, such as shorter hospital stay and recovery.
Keywords