Ciência Florestal (Jan 2017)

SEASONAL PATTERNS OF PHENYLALANINE AMMONIA-LYASE ACTIVITY AND TOTAL PHENOL AND TANNIN CONTENTS IN Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville

  • Ana Hortência Fonsêca Castro,
  • Amauri Alves de Alvarenga,
  • João Paulo Rodrigues Alves Delfino Barbosa,
  • Thaís de Oliveira Fontes Mansur,
  • Ana Cardoso Clemente Filha Ferreira de Paula

Journal volume & issue
Vol. 27, no. 3
pp. 1037 – 1048

Abstract

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Folhas e cascas do caule de Stryphnodendron adstringens , uma espécie do Cerrado brasileiro, foram utilizadas para examinar os padrões sazonais da atividade da fenilalanina amônia-liase e os teores de fenóis e taninos totais em 16 indivíduos adultos, em condições de campo. Avaliações das trocas gasosas, incluindo fotossíntese líquida, transpiração, condutância estomática, densidade de fluxo de fótons fotossinteticamente ativos, temperatura da folha, deficit de pressão de vapor e potencial hídrico foliar foram realizadas. Os resultados foram submetidos à análise de componentes principais. A condutância estomática, fotossíntese líquida, transpiração, eficiência do uso da água, potencial hídrico mínimo e densidade de fluxo de fótons fotossinteticamente ativos foram maiores na estação chuvosa, enquanto que o potencial hídrico máximo e o deficit de pressão de vapor na atmosfera foram semelhantes entre as estações. As variações sazonais nas características de trocas gasosas foram influenciadas por mudanças nas condições climáticas e se correlacionaram positivamente com as maiores temperaturas, precipitação e umidade relativa do ar e negativamente com o aumento da insolação. Não houve correlação entre o potencial hídrico foliar máximo e as demais variáveis climáticas. A atividade da fenilalanina amônia-liase foi semelhante nas estações seca e chuvosa e os maiores teores de fenóis e taninos totais foram observados nas estações seca e chuvosa, respectivamente. A atividade da fenilalanina amônia-liase e os teores de fenóis totais foram influenciados negativamente pela temperatura e precipitação na estação seca, e os teores de taninos totais foram correlacionados principalmente com temperaturas mais elevadas, com menor influência da precipitação na estação chuvosa.