Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício (May 2015)

Comparação da força muscular lombar antes e após o treinamento de força intenso entre indivíduos sedentários sadios e com Diabetes Tipo 2 acometidos de lombalgia inespecífica

  • Ricardo Augusto Leoni De Sousa,
  • Emerson Pardono

Journal volume & issue
Vol. 9, no. 51
pp. 48 – 54

Abstract

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Introdução: A dor lombar influi na capacidade funcional. Objetivo: O objetivo deste estudo foi o de avaliar de forma comparativa a força dos músculos paravertebrais lombares entre indivíduos sedentários com diabéticos tipo 2 que portassem lombalgia inespecífica antes e após uma sessão aguda de exercício resistido (ER). Metodologia: O estudo teve caráter intervencional e transversal. Foram selecionados 20 homens e subdivididos em 2 grupos com 10 indivíduos cada, sendo 10 diabéticos (D) e 10 constituíam o grupo controle (CON). Todos realizaram o ER a 75% da carga máxima Resultados: Nos principais resultados encontrados intra grupos apresentou-se para o grupo CON handgrip pré 97±26,26 vs handgrip pós 96,5± 25,17 kgf, p= 0,8227 e para o D handgrip pré 75±19,57 vs handgrip pós 76± 20,65 kgf, p= 0,5911. Foram feitas comparações entre o pré, o pós e a variação (V) dos grupos, porém houve ausência de diferença significativa inter grupos (pré p= 0,1089, pós p= 0,1275, V p= 0,1934). Discussão: Este quadro permite indicar que indivíduos sedentários com DM2 e lombalgia inespecífica não possuem alterações significativas da força muscular lombar quando comparados com indivíduos sedentários, não sendo, portanto, a presença da patologia do diabetes ou da lombalgia um possível agravante de alteração que comprometa ou favoreça a ação da musculatura paravertebral. Conclusão: Indivíduos sedentários que portem o DM2 e lombalgia inespecífica possuem capacidade semelhante em gerar força na musculatura paravertebral lombar tal qual o sedentário sadio antes ou após execução do ER agudo intenso. ABSTRACT Comparison between low back strenght before and after intense strenght training in sedentary, healthy and diabetics individuals with low back pain Introduction: Low back pain influences body movements. Aim: The aim of this study was to evaluate comparing the paravertebral low back muscle strength between sedentary men and diabetics type 2 (T2DM) that had unspecific low back pain before and after an acute intense resistance training (RT) session. Methodology: The study had a cross-sectional and interventional character. 20 men were selected and divided into 2 groups with 10 individuals each, 10 diabetic (D) and 10 constituted the control group (CON). All underwent the RT at 75% of the maximum load Results: The main results presented for the CON group handgrip pre 97 ± 26.26 vs handgrip post 96.5 ± 25.17 kgf, p= 0,8227 and the group D handgrip pre vs 75 ± 19.57 post handgrip 76 ± 20.65 kgf, p= 0.5911. Comparisons between pre, post and variation (V) among groups were made, but there was no significant intergroup difference (pre p= 0.1089, post p= 0.1275 and V p = 0.1934). Discussion: These results indicate that sedentary individuals with T2DM and nonspecific low back pain do not have significant changes in lumbar muscle strength compared to sedentary individuals. It is not the presence of the pathology of diabetes or back pain that aggravates and compromises the reduction of the strength or even that acts in favour of paravertebral musculature. Conclusion: Sedentary individuals who have T2DM and nonspecific low back pain have similar capacity to produce force in the lumbar paravertebral musculature such as sedentary healthy people before or after implementation of acute intense RT.

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