Acta Scientiarum: Animal Sciences (Jan 2010)

Avaliação genética do ganho de peso e conversão alimentar de coelhos da raça Nova Zelândia Branco criados em ambientes diferenciados = Genetic evaluation of weight gain and feed-to-gain ratio of White New Zealand rabbits raised in different environments

  • Alexandre Leseur Santos,
  • Cláudio Scapinello,
  • Elias Nunes Martins,
  • Fernanda Granzotto,
  • Meiby Carneiro Paula,
  • André Marubayashi Hidalgo

Journal volume & issue
Vol. 32, no. 1
pp. 117 – 123

Abstract

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O objetivo do presente trabalho foi avaliar se a seleção para conversão alimentar (CA) e ganho de peso (GP), com base no desempenho individual e ou coletivo dos láparos, pode produzir ganhos genéticos em progênies criadas coletivamente, e animais submetidos à avaliação no período de 50 a 70 dias de idade, utilizando inferência Bayesiana. Realizaram-se seis análises bicaráter. No teste de desempenho foi observado que as características ganho de peso e conversão alimentar em ambos os ambientes tiveram valores para herdabilidade que variam de 0,42 a 0,60. Tanto a correlação genética 0,44 a 0,68 (GP) e 0,23 a 0,56 (CA) como a fenotípica 0,30 (GP) e 0,17 (CA) foram positivas para a mesma característica quando avaliada nos dois ambientes, coletivo ou individual, e foram negativas ou mesmo nulas, quando entre característica no mesmo ambiente ou em ambientes diferentes. Conclui-se que o uso do teste de desempenho em gaiolas individuais tanto para ganho de peso como para conversão alimentar, pode resultar em progresso genético quando suas progênies forem criadas em ambiente coletivo, visto que houve pequena mudança na reclassificação dosreprodutores de um ambiente para outro.This research evaluates whether the selection for feed-to-gain ratio (FGR) and weight gain (WG), based on individual and/or collective performance of rabbits, can lead to genetic gain in collectively-raised rabbit progenies. Animals were submitted to an evaluation period at the age of 50 to 70 days, using Bayesian inference. Six two-trait analyses were done. Performance testing observed WG and FC traits in both environments. Heritability values ranged from 0.42 to 0.60. Both the genetic correlation, 0.44 to 0.68 (WG) and 0.23 to 0.56 (FGR), and the phenotypic correlation, 0.30 (WG) and 0.17 (FGR), were positive when evaluated in the same trait between collective or individual environments; correlations between traits in the same or in different environments were negative, or almost null. It can be concluded that use of performance testing, in individual cages, for WG and FGR, can result in genetic progress when progenies are raised in collective environments, as there is a small re-classification of the breeders from one environment to another.

Keywords