Composição química e degradabilidade ruminal de subprodutos disponíveis na região Amazônica

Abstract

Avaliou-se a composição química e a degradabilidade ruminal da matéria seca (MS); fibra em detergente neutro (FDNcp) e da proteína bruta (PB) dos subprodutos oriundos do dendê (torta, amêndoa e fibra de dendê), macaúba (torta de polpa e torta de amêndoa), açaí (caroço de açaí), babaçu (torta da amêndoa) e abacaxi (casca, coroa e bagaço ensilado). Foram utilizados 9 ovinos fistulados no rúmen mantidos em baias individuais, recebendo diariamente dieta composta por silagem de capim elefante e concentrado a base de milho e soja. Após preparados em sacos de nylon as amostras dos subprodutos foram incubadas nos tempos de incubação 0, 3, 6, 12, 16, 18, 24, 48, 72, 96, 120 e 144 horas, utilizando-se três repetições de cada alimento em cada tempo de incubação. A divergência do valor nutricional proteico e do valor nutricional energético, baseada em variáveis discriminatórias entre os grupos, foi estimada por meio de análise de agrupamento. A degradabilidade efetiva da MS, FDNcp e PB dos diferentes subprodutos foram, respectivamente, de 35,9; 26,9 e 59,0% para torta de dendê, 48,3; 34,3 e 76,4% para amêndoa de dendê, 21,1; 6,6 e 50,3% para fibra de dendê, 34,3; 15,0 e 52,8% para a torta de polpa de macaúba, 58,1; 63,0 e 51,6% para a torta de amêndoa de macaúba, 49,7; 49,6 e 41,8% para torta de babaçu, 53,4; 40,5 e 79,8% para silagem de resíduo de abacaxi, 21,3; 17,0 e 38,9% para o caroço de açaí. Com base nas características da FDNcp e da PB os alimentos foram agrupados em até quatro grupos distintos.

Keywords

• Alimentos alternativos
• Degradação
• Nutrição de ruminantes.