Hematology, Transfusion and Cell Therapy (Oct 2024)

EDUCAÇÃO INTERPROFISSIONAL EM TEMAS HEMATOLÓGICOS PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE NÃO ESPECIALISTAS

  • AMM Queiroz,
  • LM Amorim,
  • S Silveira

Journal volume & issue
Vol. 46
pp. S125 – S126

Abstract

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Objetivo: Educar os profissionais de saúde que atuam fora dos hemocentros sobre alguns temas de doenças hematológicas, encontrados na apresentação inicial destas doenças, de forma a facilitar o diagnóstico precoce. Metodologia: Os títulos das palestras foram colocados em uma linguagem mais fácil, para despertar a curiosidade dos profissionais de saúde. A divulgação foi feita pelas redes sociais e por cartazes institucionais, colocados de 20 a 15 dias antes das palestras. Foram utilizadas as plataformas digitais para inscrição e exposição das aulas, realizadas no studio do Centro de Estudos do Hemorio, com transmissão on line. São considerados participantes alunos que permanecem pelo menos 50% do tempo de aula na sala virtual e se identificaram corretamente na plataforma. Para esses alunos é enviado certificado por e-mail. Resultados: Aula 1- Pancitopenia e esplenomegalia: o que pensar?; Aula 2 - Uma causa de Hemorragia atípica na Emergência; Aula 3 - 3-Leucocitose; Aula 4 - Adenomegalia, quando pensar em linfoma. Foram considerados o número de inscritos e o público participante de cada palestra. Nas aulas 1 e 2 as inscrições foram limitadas aos profissionais médicos e não foram lançadas no canal do YouTube do Centro de Estudos do Hemorio, por solicitação dos apoiadores. Viabilizada cota patrocínio a partir da aula 3. As aulas tiveram 825 inscritos, com um total de 391 participações. As aulas 3 e 4 foram publicadas no canal do YouTube do Centro de Estudos, tendo até o momento da confecção deste trabalho 2.100 visualizações. Conclusão: Os resultados refletem bom alcance educacional dos profissionais de saúde. Podemos aventar que novos temas que facilitem o diagnóstico de doenças hematológicas sejam abordados futuramente, como “Achados do hemograma que sugerem doenças hematológicas”, “Aumento de ferritina: quando tratar?”, “Esplenomegalia: diagnósticos a pensar”, “Linfocitose é sempre vitose?”, entre outros. Acreditamos que essas discussões resultem no encaminhamento de forma mais precisas de pacientes em estágios iniciais de doença ao especialista, aumentando o diagnóstico precoce e, consequentemente, melhorando progressivamente o prognóstico das doenças hematológicas. São necessários estudos comparativos do tempo entre a suspeita e diagnóstico das doenças para avaliar melhor a eficácia dos treinamentos.