Revista Portuguesa de Cardiologia (Feb 2016)

Validation of two US risk scores for percutaneous coronary intervention in a single-center Portuguese population of patients with acute coronary syndrome

  • Ana T. Timóteo,
  • André V. Monteiro,
  • Guilherme Portugal,
  • Pedro Teixeira,
  • Helena Aidos,
  • Maria L. Ferreira,
  • Rui C. Ferreira

Journal volume & issue
Vol. 35, no. 2
pp. 73 – 78

Abstract

Read online

Introduction: New scores have been developed and validated in the US for in-hospital mortality risk stratification in patients undergoing coronary angioplasty: the National Cardiovascular Data Registry (NCDR) risk score and the Mayo Clinic Risk Score (MCRS). We sought to validate these scores in a European population with acute coronary syndrome (ACS) and to compare their predictive accuracy with that of the GRACE risk score. Methods: In a single-center ACS registry of patients undergoing coronary angioplasty, we used the area under the receiver operating characteristic curve (AUC), a graphical representation of observed vs. expected mortality, and net reclassification improvement (NRI)/integrated discrimination improvement (IDI) analysis to compare the scores. Results: A total of 2148 consecutive patients were included, mean age 63 years (SD 13), 74% male and 71% with ST-segment elevation ACS. In-hospital mortality was 4.5%. The GRACE score showed the best AUC (0.94, 95% CI 0.91–0.96) compared with NCDR (0.87, 95% CI 0.83–0.91, p=0.0003) and MCRS (0.85, 95% CI 0.81–0.90, p=0.0003). In model calibration analysis, GRACE showed the best predictive power. With GRACE, patients were more often correctly classified than with MCRS (NRI 78.7, 95% CI 59.6–97.7; IDI 0.136, 95% CI 0.073–0.199) or NCDR (NRI 79.2, 95% CI 60.2–98.2; IDI 0.148, 95% CI 0.087–0.209). Conclusion: The NCDR and Mayo Clinic risk scores are useful for risk stratification of in-hospital mortality in a European population of patients with ACS undergoing coronary angioplasty. However, the GRACE score is still to be preferred. Resumo: Introdução: Foram validados novos scores nos EU para estratificação de risco de mortalidade hospitalar em doentes submetidos a angioplastia coronária: da National Cardiovascular Data Registry (NCDR) e da Mayo Clinic (MC). Procurámos validar estes scores numa população Europeia com Síndrome Coronária Aguda (SCA) e comparar a sua acuidade preditiva com o score de GRACE. Métodos: Registo de SCA de um único centro de doentes submetidos a angioplastia coronária. Utilizaram-se as curvas Receiver Operating Characteristics (ROC) e a Area Under Curve (AUC), a mortalidade observada e esperada e a análise do Net Reclassification Index (NRI)/Integrated Discrimination Improvement (IDI). Resultados: Foram incluídos 2148 doentes consecutivos. Idade média de 63 (DP 13) anos, 74% do sexo masculino e 71% com SCA com elevação ST. A mortalidade hospitalar foi de 4,5%. O score GRACE foi o que mostrou melhor AUC (0,94, IC 95% 0,91 – 0,96) comparativamente com o NCDR (0,87, IC 95% 0,83 – 0,91, p=0,0003) e o MC (0,85, IC 95% 0,81 – 0,90, p=0,0003). Na análise da calibração, o GRACE mostrou o melhor poder preditivo. Com o score GRACE, os doentes foram mais corretamente classificados comparativamente com o da Mayo Clinic (NRI 78,7, IC 95% 59,6 – 97,7; IDI 0,136, IC 95% 0,073 – 0,199) e NCDR (NRI 79,2, IC 95% 60,2 – 98,2; IDI 0,148, IC 95% 0,087 – 0,209). Conclusão: Os scores NCDR e MC são úteis na estratificação de risco para mortalidade hospitalar numa população europeia de doentes com SCA submetidos a angioplastia coronária. Contudo, o score GRACE continua a ser o ideal. Keywords: Risk stratification, Scores, Acute coronary syndromes, Coronary angioplasty, Palavras-chave: Estratificação de risco, Scores, Síndromes coronárias agudas, Angioplastia coronária