Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Aug 1987)
Revascularização cirúrgica após reperfusão no infarto agudo do miocárdio Surgical revascularization following SK or PTCA reperfusion in acute myocardial infartion
Abstract
A cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM) é freqüentemente empregada como método complementar no tratamento da lesão coronária residual, após a reperfusão, no infarto agudo do miocárdio (IAM). Pode ser feita tanto na fase aguda como tardiamente. Neste trabalho, são analisados os resultados obtidos em 45/159 (28%) pacientes (p) submetidos a CRM após reperfusão miocárdica, com sucesso. Foram divididos em dois grupos, segundo o método de reperfusão utilizado: I) 27 (60%) reperfundidos com estreptoquinase (STK), sendo intracoronária em 22 (81%) e intravenosa em 5 (18%); II) 18 (40%) reperfundidos através da angioplastia coronária (AC), isolada em 10 (55%) e precedida de STK em 8 (45%). Estes pacientes foram analisados quanto ao momento da cirurgia, à evoluão clínica, reestudos angiográficos, avaliação da função ventricular e óbitos. Os mesmos foram seguidos num período de 2 a 55 meses. Os autores discutem os achados encontrados, assim como a capacidade da CRM de complementar a reperfusão, com sucesso, no IAM.The coronary artery bypass surgery is frequently used to treat the residual lesion after myocardial infarction reperfusion. Patients may undergo surgery during the acute or late phase. This study analyses the results of 45/159 (28%) patients who underwent a coronary bypass surgery after successful myocardial reperfusion with streptokinase or percutaneous transluminal coronary angioplasty (PTCA). Patients were divided into two groups accordingly to the reperfusion technique: I) 27 (60%) reperfused with the use of streptokinase, intracoronary in 22 (81%) and intravenous in 5 (18%); II) 18 (40%) reperfused with the aid of PTCA, alone in 10 (55%) and following previous streptokinase in 8 (45%). Patientes were analysed at the moment of surgery, clinical evolution, late cinecoronariography and death, and were followed from 2 to 55 months. Authors analise the results and the capacity of bypass surgery complement successfull myocardial reperfusion during acute myocardial infarction.