Ciência Rural (Aug 2013)
Estabilidade fenotípica de genótipos de morangueiro submetidos a número variável de subcultivos in vitro
Abstract
Objetivando analisar o número de subcultivos que permita a multiplicação do morangueiro, sem que ocorram alterações nas características fenotípicas dos clones submetidos a esse processo, explantes dos genótipos 'Aromas', 'Camarosa' e 'Camino Real' foram submetidos, em uma primeira etapa, a 12 ciclos de subcultivos in vitro e, no ano seguinte, explantes dos mesmos genótipos, das mesmas plantas matrizes, foram subcultivados por três ciclos. Após a fase de aclimatização, as mudas foram transplantadas para canteiros, e o experimento conduzido segundo delineamento em blocos casualizados em esquema fatorial 3x2 (genótipos e níveis de subcultivos). As características avaliadas foram: altura da planta e comprimento da raiz (cm), massas fresca e seca da parte aérea e da raiz (g) e número de estolões por planta. Na avaliação a campo das características fenotípicas, não foram observadas diferenças significativas entre os dois níveis de subcultivos. As cultivares 'Camarosa' e 'Camino Real' apresentaram maior variação entre os dois níveis de subcultivos, sendo as maiores variações observadas em plantas submetidas a três subcultivos. Com 12 subcultivos in vitro de plantas de morangueiro, das cultivares 'Aromas', 'Camarosa' e 'Camino Real', é possível obter maior número de mudas micropropagadas sem alterações nas características fenotípicas. A cultivar 'Aromas' apresentou uma maior estabilidade nas características fenotípicas estudadas em relação aos diferentes ciclos de subcultivo in vitro.