Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo (Apr 2007)

An immunofluorescence test for diagnosis of ophthalmic herpes in a mouse corneal model Imunofluorescência para diagnóstico de herpes oftálmico usando como modelo córneas de camundongos infectados

  • Sílvia Regina Ferreira Gonçalves Pereira,
  • Fernando Portela Câmara,
  • Maria Angélica Arpon Marandino Guimarães,
  • Leonardo Vieira Neto,
  • Daniel Segenreich,
  • Antônio Carlos da Costa Guimarães,
  • Vera Lucia Antunes Chagas

DOI
https://doi.org/10.1590/S0036-46652007000200004
Journal volume & issue
Vol. 49, no. 2
pp. 87 – 92

Abstract

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Herpes simplex virus type 1 (HSV-1) ophthalmic disease is the most common cause of corneal blindness in humans world-wide. Current culture techniques for HSV take several days and commercially available HSV laboratory based diagnostic techniques vary in sensitivity. Our study was conducted to evaluate the use of a quicker and simpler method to herpes ophthalmic diagnosis. Corneal smears were made by firm imprints of infected mouse eyes to glass slides, after smears were fixated with cold acetone, and an indirect immunofluorescence (IIF) method was performed using monoclonal antibodies in a murine model of ophthalmic herpes. Eye swabs from infected mice were inoculated in Vero cells for virus isolation. Cytology and histology of the eye were also performed, using hematoxylin-eosin routine. Mouse eyes were examined by slit-lamp biomicroscopy for evidence of herpetic disease at various times postinoculation. We made a comparative evaluation of sensitivity, specificity and speed of methods for laboratory detection of HSV. Our results indicate that this IIF method is quick, sensitive, specific and can be useful in the diagnosis of ophthalmic herpes as demonstrated in an animal model.A doença oftálmica do vírus herpes simplex do tipo 1 (HSV-1) é a causa mais comum de cegueira córnea em humanos mundialmente. Técnicas de cultura atuais para HSV levam vários dias e laboratórios de HSV comercialmente disponíveis estabelecem que as técnicas diagnósticas variam em sensibilidade. Nosso estudo foi conduzido para avaliar a aplicação prática de um método mais rápido e simples para diagnosticar o herpes oftálmico. Decalques córneos foram feitos por impressões firmes de olhos de camundongos a lâminas de vidro, depois os decalques foram fixados com acetona fria, e um método de imunofluorescência indireta (IIF) foi executado empregando anticorpos monoclonais no modelo murino de herpes oftálmico. Swabs de córnea foram inoculados em células Vero para o isolamento de vírus a partir de camundongos infectados. A citologia e a histologia do olho foi feita pela rotina de hematoxilina e eosina. Os olhos de camundongos foram examinados através de oftalmomicroscopia para evidência de doença herpética em vários tempos pós-inoculação. A avaliação comparativa da sensibilidade, especificidade e velocidade de métodos para detecção laboratorial de HSV foi feita. Nossos resultados indicam que este método de IIF é rápido, sensível, específico e pode ser útil no diagnóstico de herpes oftálmico como demonstrado no modelo animal.

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