Semina: Ciências Agrárias (Sep 2019)

Resposta imune humoral em novilhas de corte suplementadas com sal mineral com ou sem adição de metionina protegida da degradação ruminal

  • Matheus Gomes Lopes,
  • José Henrique Echenique Dominguez,
  • Cristina Mendes Peter,
  • Ederson Santos,
  • Paula Almeida Rodrigues,
  • Paulo Ricardo Centeno Rodrigues,
  • Tony Picoli,
  • Marcio Nunes Corrêa,
  • Eduardo Schmitt,
  • Marcelo de Lima,
  • Geferson Fischer

DOI
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2019v40n6Supl2p3057
Journal volume & issue
Vol. 40, no. 6Supl2

Abstract

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O objetivo deste estudo foi avaliar a resposta imune humoral em novilhas de corte suplementadas com suplemento mineral com ou sem adição de metionina protegida da degradação ruminal. Quarenta e oito novilhas nulíparas da raça Brangus, foram distribuídas em quatro grupos experimentais com três repetições cada: Grupo Controle sem suplementação e ausente de vacinação (GC01), Grupo Controle sem suplementação e com vacinação (GC02), Grupo Tratamento com suplementação mineral e com vacinação (GT01) e Grupo Tratamento com suplementação mineral adicionada de metionina protegida e com vacinação (GT02). Os animais foram mantidos em pastagem nativa com acesso à água ad libitum e a suplementação disponibilizada em cochos cobertos de alto consumo. Um período de suplementação prévio às vacinações de 60 dias foi adotado até a aplicação da primeira dose de uma vacina experimental monovalente inativada para BoHV-5, como método de estímulo da resposta imune para avaliar os efeitos da suplementação. Após 21 dias de intervalo, foram realizadas coletas de sangue para avaliação da resposta humoral e aplicada a segunda dose de reforço vacinal, seguindo o intervalo de 21 dias para novas coletas de sangue a fim de avaliar a resposta imune frente ao protocolo de duas vacinações. A partir do início do experimento, os animais foram pesados nos dias -60, -10, 0, 21 e 42 em relação ao protocolo vacinal. Os grupos experimentais, independente do tratamento, não diferiram quanto ao peso corporal, GMD e ECC após os 102 dias de suplementação. Nenhum animal pertencente ao GC01 soroconverteu ao longo do experimento, comprovando que não houve introdução do agente (BoHV) na área estudada. Quando os animais vacinados foram comparados ao grupo controle GC01, níveis estatisticamente superiores de anticorpos neutralizantes (P ? 0,0001) e de IgG (P ? 0,0001) foram observados 21 dias após a segunda dose vacinal. Entre os animais dos três grupos vacinados, não houve diferença na soroconversão e na produção de IgG. Desta forma, pode-se concluir que não houve benefícios da suplementação mineral ou enriquecida com metionina protegida para a resposta imune humoral dos animais avaliados.

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