Cadernos de Saúde Coletiva (Mar 2016)

Níveis plasmáticos de cortisol em universitários com má qualidade de sono

  • Márcio Flávio Moura de Araújo,
  • Hérica Cristina Alves de Vasconcelos,
  • Niciane Bandeira Pessoa Marinho,
  • Roberto Wagner Júnior Freire de Freitas,
  • Marta Maria Coelho Damasceno

DOI
https://doi.org/10.1590/1414-462X201600010227
Journal volume & issue
Vol. 24, no. 1
pp. 105 – 110

Abstract

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Resumo Objetivo Analisar a associação entre níveis plasmáticos de cortisol e qualidade do sono em universitários. Método Estudo quantitativo tipo transversal desenvolvido com 688 estudantes universitários. Foram avaliados indicadores sociodemográficos, qualidade do sono e os níveis plasmáticos de cortisol. Na análise da associação foi utilizada a Regressão Robusta de Poisson. Resultados Aproximadamente 95% e 7% da amostra apresentavam, respectivamente, má qualidade do sono e níveis elevados de cortisol. Esses demoravam 16-30 minutos para iniciar seu sono (p = 0,030), cuja eficiência era de 65-74% (p = 0,021) e possuíam carga horária superior àqueles com níveis normais de cortisol (p = 0,021). As chances de um estudante universitário com níveis plasmáticos de cortisol elevados apresentar má qualidade do sono foram similares à dos bons dormidores e sem relevância estatística significante (p = 0,124). Conclusão Não houve associação estatisticamente significante entre níveis plasmáticos de cortisol e qualidade do sono em estudantes universitários.

Keywords