Psicologia: Reflexão e Crítica (Jan 2006)

A hipótese da acessibilidade conceitual para a tipicidade e a produção lingüística The hypothesis of conceptual accessibility for typicality and linguistic production

  • Gerson A. Janczura,
  • Douglas L. Nelson

DOI
https://doi.org/10.1590/S0102-79722006000300018
Journal volume & issue
Vol. 19, no. 3
pp. 491 – 497

Abstract

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Este artigo estende a hipótese da acessibilidade conceitual proposta por Janczura e Nelson (1999) para a tarefa de produção lingüística e propõe um procedimento alternativo para avaliar a participação dos atributos dos conceitos em julgamentos de tipicidade. Os resultados evidenciaram que diferentes graus de tipicidade não estão relacionados à probabilidade de um atributo ser considerado como presente em um membro de uma categoria, mas podem ser previstos pela força associativa do membro em relação à categoria que pertence. Demonstrou-se, também, que a produção lingüística pode ser determinada em termos da acessibilidade dos membros de categorias na memória e que este resultado é paralelo à tarefa de julgamentos de tipicidade. Ou seja, membros de categorias mais acessíveis na memória são considerados como melhor representantes do que menos acessíveis. Sugere-se que julgamentos de tipicidade são apoiados na memória para a informação categórica. Quanto maior for o acesso ao conhecimento que o indivíduo tiver sobre o membro ou suas características, maior será a percepção de sua representatividade. Propõe-se que, para categorias conhecidas, a tipicidade deveria ser reinterpretada como uma medida de acessibilidade ao invés de representatividade conceitual.This paper extends the accessibility hypotheses proposed by Janczura and Nelson (1999) to linguistic production and presents a procedure for evaluating the participation of attributes in typicality judgments. The results show that different degrees of typicality are not related to the probability of an attribute being considered a part of an exemplar but can be predicted by the strength of association between an instance and its category. It also demonstrates that accuracy in a linguistic production task can be explained in terms of the accessibility of category members in memory. These results parallel typicality judgments. That is, more accessible members in memory are considered better category exemplars. It suggests that memory for category information may underlie typicality judgments. The more a subject knows a category exemplar or its features, the better it is perceived as representing the category. This paper proposes that, for known categories, typicality should be re-interpreted as a measure of category accessibility rather than category representativeness.

Keywords