Caracol (Jul 2016)

A repressão franquista na língua galega. A desfeita de uma realidade linguística, cultural e nacional

  • Matías Rodríguez da Torre,
  • Xosé Manuel Baamonde Silva

DOI
https://doi.org/10.11606/issn.2317-9651.v0i11p10-37
Journal volume & issue
no. 11

Abstract

Read online

A língua galega, originariamente galego-português, é um idioma de grande vitalidade oral, que da segunda metade do século XIX até o primeiro terço do XX começa a recuperar a normalidade de funções duma língua culta e cooficial. A repressão franquista de 1936 submete o povo em uma ditadura de quarenta anos, impõe o castelhano como único idioma obrigatório e oficial e condena a língua própria da Galiza à marginalidade a respeito dos usos escritos, degradando também seus usos orais. Só o exílio, nomeadamente o americano, manteve nessa altura a edição, a literatura e a denúncia da tirania política, social e linguística. Estas décadas totalitárias foram perniciosas para desenvolver o conflito linguístico e a situação de diglossia que há atualmente na Galiza.

Keywords