Brazilian Neurosurgery (Dec 2011)

Aneurismas intracranianos gigantes: aspectos morfológicos, clínicos e operatórios

  • Marcio Luiz Tostes dos Santos,
  • Rosângela Minto Tostes dos Santos,
  • Antonio Ronaldo Spotti,
  • Waldir Antônio Tognola

DOI
https://doi.org/10.1055/s-0038-1625635
Journal volume & issue
Vol. 30, no. 04
pp. 178 – 181

Abstract

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Aneurismas intracranianos gigantes são definidos como aqueles em que o seu maior diâmetro ultrapassa 25 mm, sendo considerados entidade clínico-patológica que difere dos aneurismas de diâmetro menor quanto a incidência de ruptura, apresentação clínica e dificuldade de terapêutica. O tratamento do aneurisma gigante pode ser conservador, endovascular ou neurocirúrgico, e essa decisão depende de fatores como localização anatômica e características do aneurisma, condição médica, idade do doente, habilidades cirúrgicas e possibilidade de tratamento endovascular ou bypass. Apesar de o avanço no conhecimento da patogenia, hemodinâmica, morfologia, de a melhoria nos métodos de diagnóstico por imagem e de o desenvolvimento de técnicas endovasculares e microcirúrgicas terem possibilitado melhor resultado de tratamento, aneurismas gigantes apresentam prognóstico ruim e continuam desafiando os limites de técnicas neurocirúrgicas.

Keywords