Revista Brasileira de Linguística Aplicada (Jan 2007)

Avaliando a leitura em inglês: uma reflexão sobre itens de testes

  • Celso Henrique Soufen Tumolo,
  • Lêda Maria Braga Tomitch

Journal volume & issue
Vol. 7, no. 2
pp. 67 – 89

Abstract

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O desenvolvimento de testes de qualquer natureza requer um estágio de investigação dos itens elaborados, investigação essa que deve ser feita considerando como critério principal a validade de construto. Neste artigo, trazemos uma análise de itens de testes desenvolvidos para avaliar a habilidade de leitura em inglês como língua estrangeira. Dividimos os itens em defensáveis e não defensáveis: os defensáveis permitem a demonstração da habilidade como definida no construto, enquanto os não defensáveis não permitem coletar evidências para uma interpretação válida da habilidade relevante. Sugerimos uma divisão dos itens não defensáveis em três categorias: itens independentes do texto, itens com pistas para a resposta e itens de vocabulário, cada qual apresentando problemas para validação de construto. É possível concluir que itens usados em testes podem não ser adequados ao objetivo para o qual foram desenvolvidos. As análises e conclusões aqui feitas pretendem colaborar com o desenvolvimento de testes que possibilitem coletar evidências para uma interpretação mais válida da habilidade de leitura em inglês.Test development of any nature requires a stage for the investigation of the items designed, which must be carried out considering construct validity as the main criterion. In this article we bring an analysis of test itens designed to assess the reading ability in English as a foreign language. We divide the items into defensible and non-defensible: defensible items allow for the demonstration of the reading ability as described in the construct, whereas non-defensible items do not allow for collecting evidence for a more valid interpretation of the relevant ability. We suggest a division of the non-defensible itens into 3 categories: text-independent items, items with unintended clues for the answer, and vocabulary items, each one presenting some problems for construct validation. It is possible to conclude that items used in tests may not be adequate for the purposes they were designed. The analyses and conclusions presented here aim at collaborating with the development of tests that allow for the collection of evidence for more valid interpretations of the ability of reading in English as a foreign language.

Keywords