Genetics and Molecular Biology (Jun 2000)

Detection of microsatellite instability but not truncating APC mutations in gastric adenocarcinomas in Brazilian patients

  • Roberta A.U. Bevilacqua,
  • Cassandra M. Corvello,
  • Ana Paula Duarte,
  • Andrew J.G. Simpson

DOI
https://doi.org/10.1590/S1415-47572000000200001
Journal volume & issue
Vol. 23, no. 2
pp. 255 – 259

Abstract

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A crucial role for the adenomatous polyposis colonic (APC) gene in colorectal carcinogenesis has been conclusively established, but, the role of APC in gastric tumors remains controversial. APC mutations have been detected at a relatively high frequency in gastric tumors of Japanese patients, yet such mutations have been reported to be extremely rare in British patients and patients from north-central-Italy. We here report the analysis of 40 primary sporadic gastric adenocarcinomas and 35 primary sporadic colon adenocarcinomas (from patients resident in São Paulo, Brazil), for mutations in the APC gene between codons 686 and 1693 using the protein truncation test. Although 19 truncating mutations were detected in 35 colon adenocarcinomas (54.2%) none were found in any of the gastric adenocarcinomas. As an internal control the tumor samples were also evaluated for microsatellite alterations, which are also common features of both tumor types. Microsatellite instability was present in 1 colon and 7 gastric tumor samples. This suggests that in relation to APC mutations gastric adenocarcinomas from Brazilian patients are similar to those that occur in Europe, and support a fundamental difference both between gastric carcinomas that occur in different geographical regions and between the molecular etiology of gastric and colorectal adenocarcinomas occurring in São Paulo, Brazil.Um papel crucial para o gene da polipose cólica adenomatosa (APC) na carcinogênese colo-retal já está estabelecido, mas sua participação nos tumores gástricos permanece controversa. Mutações no APC foram detectadas com uma freqüência relativamente alta em tumores gástricos em pacientes japoneses, mas tais mutações foram relatadas como sendo muito raras em britânicos e em pacientes da região norte-central da Itália. Nós relatamos aqui a análise de 40 adenocarcinomas gástricos esporádicos primários e 35 adenocarcinomas cólicos esporádicos primários (de pacientes residentes em São Paulo, Brasil), quanto a mutações no gene APC entre os códons 686 e 1693, usando o teste da proteína truncada (PTT). Embora 19 mutações que levem a formação de uma proteína truncada tenham sido detectadas em 35 adenocarcinomas do colo (54,2%), não se encontrou nenhuma nos adenocarcinomas gástricos. Como um controle interno, as amostras tumorais foram também avaliadas quanto à presença de alterações de microssatélites, que também são características comuns a ambos os tipos de tumores. Encontrou-se instabilidade de microssatélites em uma amostra de tumor cólico e em 7 de tumores gástricos. Este fato sugere que, no que diz respeito a mutações do APC, os adenocarcinomas gástricos de pacientes brasileiros são semelhantes aos que ocorrem na Europa, e confirmam a diferença fundamental que existe tanto entre os carcinomas gástricos que ocorrem em diferentes regiões geográficas como entre a etiologia molecular de adenocarcinomas gástricos e colo-retais que ocorrem em São Paulo, Brasil.