Bioscience Journal (Oct 2013)
Extratos aquosos de plantas medicinais no controle de Meloidogyne incognita (Kofoid e White, 1919) Chitwood, 1949
Abstract
O objetivo desta pesquisa foi avaliar a eficiência de extratos aquosos das plantas medicinais, gervão (Verbena officinalis L.), mulungu (Erythrina mulungu Mart. ex Benth.), pau-amargo (Quassia amara L.), picão (Bidens pilosa L.) e tansagem (Plantago lanceolata L.), aplicados ao solo para o controle de Meloidogyne incognita, em casa de vegetação. Para tal, mudas de tomateiro de aproximadamente 10 cm de altura, foram transplantadas em vasos plásticos com 1 L de capacidade contendo uma mistura de solo: areia 2:1 (v/v). Em cada muda foi inoculado com uma suspensão aquosa contendo 3.000 ovos do nematoide. Após a inoculação das plantas, aplicaram-se ao solo 20 mL dos extratos aquosos das respectivas espécies de plantas estudadas, na concentração de 100 g L-1. No tratamento testemunha, adicionou-se ao solo apenas água ou o nematicida químico. O experimento foi montado em delineamento inteiramente casualizado com sete repetições, cada qual representada por um vaso contendo muda de tomateiro, sendo o experimento repetido uma vez. Avaliou-se altura da parte aérea, massa fresca de parte aérea e do sistema radicular, número de galhas e número de ovos. De todos os extratos botânicos avaliados, apenas os extratos aquosos de gervão e mulungu, controlaram o nematoide das galhas, quando comparado ao tratamento testemunha (apenas água) e apresentaram controle igual ao obtido com o uso do nematicida químico. Nenhum extrato aquoso afetou o desenvolvimento dos tomateiros. Novos estudos devem ser realizados em condições de campo para testar a eficiência desses extratos em condições de campo.