Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia (Feb 2014)

Radioisótopo e modelagem matemática na avaliação da suplementação de fitase em dietas para suínos em crescimento

  • L.C. Mota,
  • J.A. Moreira,
  • R.M. Patino,
  • R.L.R Oliveira,
  • D.M.S.S. Vitti

DOI
https://doi.org/10.1590/S0102-09352014000100032
Journal volume & issue
Vol. 66, no. 1
pp. 235 – 243

Abstract

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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da inclusão de níveis crescentes de enzima fitase em dietas para suínos em fase de crescimento, por meio do uso de modelagem matemática. Foram utilizados dados de 20 leitões mestiços, machos castrados, pesando em média, 26,8kg. Os animais ficaram alojados em gaiolas metabólicas individuais para a coleta de fezes e urina, onde permaneceram por um período de 17 dias. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com cinco tratamentos e quatro repetições. A dieta experimental fornecida aos leitões foi à base de milho e farelo de soja, suplementada com cinco níveis crescentes de enzima fitase (0, 250, 500, 750 e 1000UF/kg), correspondendo a 0; 0,01; 0,02; 0,03 e 0,04%, respectivamente. As variáveis avaliadas foram: ingestão, excreção, fluxo e refluxo do P nos compartimentos (trato digestivo, corrente sanguínea, tecidos moles e ossos). A enzima fitase não interferiu no P consumido (P>0,05 (F10), no P excretado na urina (F02), no fluxo e refluxo do P nos ossos (F32 e F23) e nos tecidos moles (F42 e F24), entretanto observou-se redução no P excretado nas fezes (F01) em 8,92%; 26,76%; 22,53% e 28,64% para os níveis 0, 250, 500, 750 e 1000UF/kg, respectivamente, e efeito linear positivo para o P endógeno (F12). Pode-se utilizar dietas à base de milho e farelo de soja com 50% de P por fosfato bicálcico, adicionando-se 250UF/kg de dieta para suínos em crescimento, o que reduz em 27% as excreções de P nas fezes.

Keywords