Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo (Oct 1995)

The value of adenosine deaminase (ADA) determination in the diagnosis of tuberculous ascites Valor da determinação da adenosina deaminase (ADA) no diagnóstico da ascite tuberculosa

  • Cesar Q. Brant,
  • Mario R. Silva Jr.,
  • Erica P. Macedo,
  • Claudio Vasconcelos,
  • Natalina Tamaki,
  • M. Lucia G. Ferraz

DOI
https://doi.org/10.1590/S0036-46651995000500011
Journal volume & issue
Vol. 37, no. 5
pp. 449 – 453

Abstract

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In order to evaluate the role of the determination of adenosine deaminase activity (ADA) in ascitic fluid for the diagnosis of tuberculosis, 44 patients were studied. Based on biochemical, cytological, histopathological and microbiological tests, the patients were divided into 5 groups: G1 - tuberculous ascites (n = 8); G2 - malignant ascites (n = 13); G3 - spontaneous bacterial peritonitis (n = 6); G4 - pancreatic ascites (n = 2); G5 - miscelaneous ascites (n = 15). ADA concentration were significantly higher in G1 (133.50 ± 24.74 U/l) compared to the other groups (G2 = 41.85 ± 52.07 U/l; G3 = 10.63 ± 5.87 U/l; G4 = 18.00 ± 7.07 U/l; G5 = 11.23 ± 7.66 U/l). At a cut-off value of >31 U/l, the sensitivity, specificity and positive and negative preditive values were 100%, 92%, 72% and 100%, respectively. ADA concentrations as high as in tuberculous ascites were only found in two malignant ascites caused by lymphoma. We conclude that ADA determination in ascitic fluid is a useful and reliable screening test for diagnosing tuberculous ascites. Values of ADA higher than 31 U/l indicate more invasive methods to confirm the diagnosis of tuberculosis.Com o objetivo de avaliar o papel da determinação da atividade da enzima adenosina deaminase (ADA) no diagnóstico da peritonite tuberculosa, foram estudados 44 pacientes. De acordo com os resultados das determinações bioquímicas, citológicas, histopatológicas e microbiológicas, os pacientes foram divididos nos seguintes grupos: G1 - ascite tuberculosa (n = 8); G2 - neoplásica (n = 13), G3 - peritonite bacteriana espontânea (n = 6), G4 -ascite pancreática (n = 2), G5 - miscelânea (n = 15). A concentração de ADA no grupo de pacientes com peritonite tuberculosa foi de 133.50 ± 24.74 U/l, significantemente mais elevada que nos outros grupos (G2 = 41.85 ± 52.07; G3 = 10.63 ± 5.87; G4 = 18.00 ± 7.07; G5 = 11.23 ± 7.66). Com um limite de corte de 31 U/l, a sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e valor preditivo negativo para diagnóstico de tuberculose foram, respectivamente 100%, 92%, 72% e 100%. Valores de ADA tão elevados quanto na tuberculose só foram encontrados nas ascites neoplásicas causadas por linfomas. Com base nestes achados, consideramos que a determinação de ADA deve ser utilizada como um teste de triagem no diagnóstico diferencial das ascites. Valores de ADA acima de 31 U/l indicam a necessidade de testes invasivos (laparoscopia e/ou biópsia peritonial, para confirmação diagnóstica).

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